Primeira posição no ranking mundial, um ouro olímpico, dois vices
mundiais... São muitos os fatores que fazem do Brasil favorito ao ouro
no vôlei feminino dos Jogos Pan-Americanos. Porém, quis o destino que,
logo na estreia, a seleção tivesse pela frente o adversário que melhor a
conhece: a República Dominicana.
Há quase quatro anos, o time da América Central é comandado por Marcos
Kwiek, assistente do técnico José Roberto Guimarães na equipe
verde-amarela entre 2003 e 2006. Como se isso não bastasse, o agora
treinador dominicano trabalhou com algumas das principais atletas do
Brasil, como Paula Pequeno e Mari, desde as categorias de base.
Sob o comando de Marquinhos, a seleção dominicana iniciou um processo de renovação que já vem rendendo frutos e faz o técnico até mesmo sonhar em bater sua própria pátria na partida que será realizada neste sábado (15), às 22h.
- A gente sempre sonha, né? O objetivo de todo mundo é jogar contra os melhores times do mundo e ganhar. Já vencemos o Brasil e fizemos jogos muito bons contra eles no Grand Prix. Para a gente também é importante, pois quanto mais jogarmos contra equipes deste nível, melhor.
Para Kwiek, o segredo para triunfar contra as brasileiras passa pelo saque.
- Temos que jogar 120% o tempo inteiro e torcer para que o Brasil esteja em um mau dia. Uma virtude nossa é o saque: se o Brasil jogar com o passe na mão vai ser complicado, pois elas têm uma velocidade de jogo difícil de encontrar no vôlei feminino. Se a gente conseguir tirar essa velocidade, vamos equilibrar o jogo.
E todo esse conhecimento sobre o Brasil é fundamental? Nem tanto, acredita Marcos, que jogou com o irmão de Zé Roberto e foi professor em um centro de treinamento que o técnico da seleção mantém na Grande São Paulo.
- Não adianta eu saber: as jogadoras é que precisam colocar isso na quadra. Eu sei que a brasileira vai atacar tal bola, mas se minha central não consegue parar, é complicado (risos)...
Mesmo com uma possível derrota na estreia, ele acredita que enfrentar o Brasil de cara é positivo:
- Será interessante começar contra um time forte porque você precisa estar muito concentrado, não dá tempo de pensar em que amanhã pode ser melhor. Tem que entrar 100% e isso é bom, porque o Pan é uma competição curta, não tem respiro.
Meta: bater Cuba
Ciente da importância que uma medalha em Guadalajara teria em um país pobre como o que defende agora, Kwiek tenta se livrar de uma armadilha logo na primeira fase: como Brasil, República Dominicana e Cuba estão no mesmo grupo, um deles será eliminado na primeira fase no México. Para evitar isso, avalia o técnico, basta repetir o que já está sendo feito.
- Nos últimos três anos, nós já estamos à frente de Cuba, pois começamos a renovação na frente deles. Nossos jogos são sempre muito difíceis, mas este pouquinho não nos garante tranquilidade. É um “pouquinho muito pouquinho”.
De acordo com ele, mesmo em pior fase, as cubanas têm ao lado um fator que pode ser decisivo: a tradição.
- As cubanas são respeitadíssimas no mundo e essa camisa tem um peso muito grande até para o adversário. Independente de o time de lá ser renovado ou não, eles têm uma camisa e isso a gente não tem ainda. Então, mesmo que a gente esteja em um momento melhor, jogar contra elas sempre vai ser muito difícil.
Sob o comando de Marquinhos, a seleção dominicana iniciou um processo de renovação que já vem rendendo frutos e faz o técnico até mesmo sonhar em bater sua própria pátria na partida que será realizada neste sábado (15), às 22h.
- A gente sempre sonha, né? O objetivo de todo mundo é jogar contra os melhores times do mundo e ganhar. Já vencemos o Brasil e fizemos jogos muito bons contra eles no Grand Prix. Para a gente também é importante, pois quanto mais jogarmos contra equipes deste nível, melhor.
Para Kwiek, o segredo para triunfar contra as brasileiras passa pelo saque.
- Temos que jogar 120% o tempo inteiro e torcer para que o Brasil esteja em um mau dia. Uma virtude nossa é o saque: se o Brasil jogar com o passe na mão vai ser complicado, pois elas têm uma velocidade de jogo difícil de encontrar no vôlei feminino. Se a gente conseguir tirar essa velocidade, vamos equilibrar o jogo.
E todo esse conhecimento sobre o Brasil é fundamental? Nem tanto, acredita Marcos, que jogou com o irmão de Zé Roberto e foi professor em um centro de treinamento que o técnico da seleção mantém na Grande São Paulo.
- Não adianta eu saber: as jogadoras é que precisam colocar isso na quadra. Eu sei que a brasileira vai atacar tal bola, mas se minha central não consegue parar, é complicado (risos)...
Mesmo com uma possível derrota na estreia, ele acredita que enfrentar o Brasil de cara é positivo:
- Será interessante começar contra um time forte porque você precisa estar muito concentrado, não dá tempo de pensar em que amanhã pode ser melhor. Tem que entrar 100% e isso é bom, porque o Pan é uma competição curta, não tem respiro.
Meta: bater Cuba
Ciente da importância que uma medalha em Guadalajara teria em um país pobre como o que defende agora, Kwiek tenta se livrar de uma armadilha logo na primeira fase: como Brasil, República Dominicana e Cuba estão no mesmo grupo, um deles será eliminado na primeira fase no México. Para evitar isso, avalia o técnico, basta repetir o que já está sendo feito.
- Nos últimos três anos, nós já estamos à frente de Cuba, pois começamos a renovação na frente deles. Nossos jogos são sempre muito difíceis, mas este pouquinho não nos garante tranquilidade. É um “pouquinho muito pouquinho”.
De acordo com ele, mesmo em pior fase, as cubanas têm ao lado um fator que pode ser decisivo: a tradição.
- As cubanas são respeitadíssimas no mundo e essa camisa tem um peso muito grande até para o adversário. Independente de o time de lá ser renovado ou não, eles têm uma camisa e isso a gente não tem ainda. Então, mesmo que a gente esteja em um momento melhor, jogar contra elas sempre vai ser muito difícil.
Fonte: R7/Carolina Canossa
Crédito Foto: R7/Carolina Canossa
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