sexta-feira, 2 de março de 2012

Barrichello planeja samba da vitória no Anhembi: “é o lugar ideal”

A tradicional comemoração de Rubens Barrichello após suas vitórias na Fórmula 1 com alguns passos de samba pode ter encontrado um palco perfeito em 2012

A tradicional comemoração de Rubens Barrichello após suas vitórias na Fórmula 1 com alguns passos de samba pode ter encontrado um palco perfeito em 2012, o Sambódromo do Anhembi. O pódio da São Paulo Indy 300, etapa paulistana da categoria, fica em frente ao local, que também faz parte do circuito.

O veterano anunciou nesta quinta-feira o acerto com a equipe KV para disputar a temporada de 2012 da Fórmula Indy, já que ficou sem vaga no grid da F-1 após 19 anos consecutivos na categoria. Seu lugar na Williams é ocupado pelo compatriota Bruno Senna.

“Eu nunca tinha pensado nisso, mas não vejo lugar mais apropriado para dar uma sambadinha, tem que voltar que é uma brincadeira”, disse o piloto brasileiro, que será companheiro do amigo Tony Kanaan. “Muita gente acha ridículo, mas também tem muita gente que me escreve pedindo para fazer. Acho um local excelente para acontecer”, completou.

A sambada de Barrichello em cima do pódio ficou famosa em seus anos na Fórmula 1. Em uma de suas vitórias mais célebres, no Grande Prêmio da Europa de 2009, em Valência, o piloto não se conteve aos movimentos de dança. Logo ao sair do carro beijou a câmera do cinegrafista que o acompanhava. Já após receber o troféu e dar sua tradicional sambada, beijou o pódio.

A estreia de Barrichello na Fórmula Indy ocorrerá no Grande Prêmio de São Petersburgo, abertura da categoria, no dia 25 de março. A etapa paulistana é a terceira da temporada e está marcada para o dia 29 de abril. Nos últimos dois anos, a chuva foi um dos principais problemas da prova, que contou com bom público nas arquibancadas.

“A torcida brasileira que foi para Interlagos vai mudar de endereço para o Anhembi. Espero que a casa esteja cheia e é uma alegria enorme poder ter mudado de endereço e continuado com a mesma tocida. Não tenha dúvida que essa é uma prova que eu gostaria de fazer bem feito. Até fiz um trato com o Tony, se ele me deixar ganhar aqui, eu deixo ele ganhar as 500 Milhas de Indianápolis”, brincou Barrichello.




Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: AFP

Thiago Neves vê futebol 'sem graça' sem polêmicas e crê que Ronaldinho tem problema fora de campo

Questionado também sobre as atuações medianas de Ronaldinho Gaúcho, seu ex-companheiro de Flamengo, o meia acredita em algum problema extracampo

Em entrevista ao jornal 'Extra', publicada nesta sexta-feira, o meia Thiago Neves disse que o futebol está perdendo a graça por causa dos discursos sempre corretos dos jogadores. “Acho que perdeu um pouco a graça. Mas, infelizmente, às vezes você acaba falando uma verdade que todo mundo transforma em polêmica. Então tem que controlar”, afirmou o atleta do Fluminense.

No começo deste ano, Thiago Neves cansou de esperar o Flamengo se acertar com o seu então clube, o Al Hilal, tomou as rédeas da negociação e retornou para o time das Laranjeiras. E logo em seu primeiro campeonato com o Flu já conquistou um título: a Taça Guanabara, com vitória por 3 a 1 sobre o Vasco.

O meio-campista diz que prefere jogos decisivos. “Não sou jogador de ter medo. Por mais que as coisas não estejam bem, eu continuo tentando fazer a mesma jogada. E, às vezes, ela costuma dar certo. Por mais que eu perca três vezes, acaba saindo um gol, uma jogada boa. Na final contra o Vasco, não fiz gol, mas tive chance de fazer, teve o passe para o Fred”, lembrou.

Thiago Neves retornou às Laranjeiras em 2012 e já conquistou o título da Taça Guanabara
Thiago Neves retornou às Laranjeiras em 2012 e já conquistou o título da Taça Guanabara
 
A conquista tira um pouco da pressão que o técnico Abel Braga vinha sofrendo, sendo por parte de diretores como da torcida. Thiago Neves defendeu o treinador das críticas.

“(A pressão) Foi injusta. Pelo trabalho que ele fez no ano passado. (O time) Ainda estava meio balançado, e ele conseguiu deixar a equipe em terceiro lugar no Brasileiro. Na Taça Guanabara, entraram outros jogadores e teve mudança de esquema. Tinha que dar um pouco mais de tempo para ele. O torcedor tem o direito de cobrar, mas eu acho que também tem que olhar um pouco para trás. Ver o que o Abel fez para poder falar alguma coisa”, continuou.

Questionado também sobre as atuações medianas de Ronaldinho Gaúcho, seu ex-companheiro de Flamengo, o meia acredita em algum problema extracampo. “Eu acho que ele tem seus motivos. É estranho porque ele não é de faltar, não é de se atrasar. Até quando ele estava em uma fase ruim no ano passado ele continuava treinando. Eu acho que ele deve estar com algum problema fora”, falou. 




Fonte: espn
Crédito da Imagem: Crédito da imagem: Flickr Fluminense

Mesmo ‘disperso’, Lucas supera falta de sono e decide partida

Depois de uma tarde inteira de sono, o jogador vestiu a camisa 7 do São Paulo e abriu o marcador na vitória

Meia Lucas, marcou na vitória do São Paulo
O meia-atacante Lucas chegou ao CT da Barra Funda às 5h30 (de Brasília) da quinta-feira, depois de quase doze horas no vôo de Frankfurt a Guarulhos que trazia jogadores da Seleção Brasileira de volta aos seus clubes após a vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia. Depois de uma tarde inteira de sono, o jogador vestiu a camisa 7 do São Paulo e abriu o marcador na vitória por 3 a 0 sobre o Guaratinguetá, à noite.

O próprio Lucas confessou que dormiu pouco na viagem, já que tem medo de avião, e também demorou para pegar no sono em terra firme. Apesar dos elogios ao gol e à atuação que abriu o caminho da vitória do Tricolor, o técnico Emerson Leão deixou claro que, de fato, Lucas estava muito disperso dentro de campo, sem prestar atenção no que fazia.

“Ele faz falta, porque é um jogador que sai de dificuldades dentro de campo quando não se espera, e tem rompantes de artilheiro. Hoje estava cansado, disperso, mas ainda bem que nada aconteceu”, disse Leão, que ainda emendou: “Colocamos a cara para bater com o Lucas”. A afirmação faz referência ao desentendimento entre o próprio treinador e a CBF, personificada em Andrés Sanchez, Diretor de Seleções da entidade.

Na última semana, Leão revelou um pedido do São Paulo para que o jogador viajasse mais tarde para a Suíça, palco do embate contra a Bósnia, e até mesmo acusou a CBF de orientar Lucas a forçar o terceiro cartão amarelo e evitar ‘barulho’ em sua ausência no clássico contra o Palmeiras. Após o bate-boca entre Leão e Andrés, a CBF concordou em liberá-lo. Lucas esteve em campo por dez minutos na vitória da Seleção e já viajou de volta para São Paulo.

“Eu cheguei no CT 5h30, fui dormir lá para as 6h30 e dentro de campo cansei desde o primeiro tempo. O importante é estar jogando e marcando, seja com o São Paulo ou com a Seleção Brasileira. Acho legal quando a gente faz um esforço e vê que dá certo, que tudo é valido. Me superei aqui e pude ajudar a equipe a sair com a vitoria”, disse Lucas.

O camisa 7 provavelmente será ausência no próximo domingo, quando o São Paulo vai a Piracicaba enfrentar o XV, pois Leão quer preservar alguns jogadores. Na próxima quarta-feira, entretanto, estará em campo em Belém do Pará, onde o Tricolor disputa sua primeira partida na Copa do Brasil. “Ainda bem que o Pará é mais perto que a Alemanha”, brincou.





Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Djalma Vassão/Gazeta Press

Mano completa 2 anos com vitórias 'sem show' e faz gol virar artigo de luxo na seleção

Com média baixa de gols, Mano vê rivais na Copa-2014 vencerem com mais facilidade

Mano Menezes completa 2 anos de Seleção
A vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia, na última terça-feira, com gol contra salvador nos acréscimos, reflete a cara da seleção brasileira na era Mano Menezes. Com triunfos simples e escassos de gols.

Em 21 jogos até agora desde que assumiu a equipe, o técnico gaúcho não sabe o que é vencer por goleada. Nenhuma das 13 vitórias foi por mais de três gols de diferença.

Veja média de gols e goleadas dos técnicos recentes da seleção em 21 jogos

Luxemburgo 2,7 gols 5 goleadas
Felipão 2,47 gols 6 goleadas
Dunga 2,09 gols 3 goleadas
Parreira 1,5 gol 4 goleadas
Mano Menezes 1,42 gol Nenhuma goleada

Se levar em conta suas últimas partidas no comando do Corinthians, antes do acerto com a CBF, Mano está há quase dois anos e um total de 38 jogos sem ver uma vitória arrasadora de seu time. A última foi no dia 7 de abril de 2010, com um 5 x 1 do time do Parque São Jorge sobre o Rio Claro, pelo Estadual.
A média de gols da era Mano na seleção é pífia: 1,42. Bem abaixo de seus antecessores Dunga (2,09), Carlos Alberto Parreira (1,5), Luiz Felipe Scolari (2,47) e Vanderlei Luxemburgo (2,7) quando estes completaram seus primeiros 21 jogos na seleção nacional. E todos eles já haviam conseguido pelo menos três goleadas até aquele momento.

Só o demitido Emerson Leão teve média pior: 1,09 gols, porém, comandou a seleção em apenas 11 jogos.
Tudo bem que desde o fim da Copa de 2010 pra cá a seleção enfrentou fortes rivais, como Argentina, três vezes, França, Holanda e Alemanha (só conseguindo uma vitória, sobre um time doméstico e com jogadores pouco conhecidos da Argentina).

Número de goleadas dos "top 10" da Fifa

Espanha 4
Alemanha 3
Holanda 4
Uruguai 3
Inglaterra 1
Portugal 4
Brasil 0
Itália 1
Croácia 0
Dinamarca 1                                                                   

Mas também encarou países pouco tradicionais, como Gabão, Egito e Irã, respectivamente 45º, 47º e 61º colocados do ranking da Fifa.

Atual sétimo colocado do ranking, sua pior colocação na história, o Brasil de Mano mostra pouco poder de fogo também quando comparado a seus principais rivais na disputa pelo título da Copa do Mundo de 2014.
Dos dez primeiros colocados, apenas a Croácia não goleou até agora no atual ciclo para o Mundial, iniciado após a Copa de 2010. Espanha (primeira colocada) e Holanda (3ª) golearam quatro vezes, enquanto Alemanha (2ª) e Uruguai (4º) conseguiram três.

Até a Argentina, atual 11ª colocada e fora do “top ten” da entidade, já conseguiu quatro goleadas desde o fim da Copa de 2010.

Logo após a vitória da última terça, o técnico já demonstrou estar incomodado com o baixo número de gols. “Não podemos ter medo de atacar. Essa segurança precisa ser melhor trabalhada”, falou o técnico.





Fonte: Uol Esporte
Crédito da Imagem: REUTERS/Miro Kuzmanovic

Ricardo Teixeira dá aumento às federações estaduais

Derrotadas pelo presidente da CBF, as federações rebeldes anunciaram que vão se recusar a receber o repasse mensal da entidade. 

Ricardo Teixeira na sai depois da assembléia
A homologação em assembleia, por unanimidade, da permanência de Ricardo Teixeira na presidência da CBF foi precedida por um aumento de cerca de 60% na verba repassada pela entidade para as 27 federações estaduais.
 
Antes da reunião, realizada anteontem no subsolo do prédio da confederação, o dirigente anunciou que subiria para R$ 50 mil o "repasse mensal" para as filiadas. Até então, as federações recebiam R$ 30 mil por mês. 

Além do aumento da mesada, Teixeira informou aos dirigentes que vai liberar neste mês R$ 100 mil para cada entidade, referentes à participação nos lucros da confederação no ano passado. 

A abertura dos cofres agradou a maioria das federações, que argumentam precisar do dinheiro da entidade nacional para manter suas estruturas em Estados onde o futebol ainda é deficitário. 

A CBF teve arrecadação de R$ 193,5 milhões em patrocínios, de acordo com seu último balanço. Com o aumento do repasse, o mandatário desarticulou a esperada disputa pelo poder na assembleia geral da confederação. 

Movimento comandado pelas federações gaúcha, baiana e do Rio pretendia alterar o estatuto para garantir que houvesse uma nova eleição em caso de renúncia de Teixeira. Pelo regimento atual, se Teixeira renunciar, um de seus vices assume o cargo. 

Em minoria, os rebeldes foram obrigados a acatar a vontade do cartola na assembleia. O ex-governador José Maria Marin, que é vice da CBF para a região Sudeste, foi definido como seu sucessor em caso de renúncia. Marin era o escolhido por Teixeira. 

Na reunião, Teixeira, que poderá se licenciar da presidência neste mês, foi aclamado pelas entidades.
Ao falar aos presidentes das federações, deixou claro que deve pedir uma licença médica ainda neste mês. Ele diz sofrer de diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso). 

A licença é vista como uma fuga estratégica do dirigente em meio à disputa que vem travando com a cúpula da Fifa e com o governo federal pela organização da Copa-14. 

Teixeira ficou ainda mais desconfortável após a Folha revelar sua ligação com a empresa de marketing Ailanto, acusada pelo Ministério Público de desvios na organização de amistoso entre as seleções de Brasil e Portugal em 2008. A empresa recebeu R$ 9 milhões pela partida. 

A princípio, ele pretende continuar na presidência do COL (Comitê Organizador Local da Copa-14), mesmo licenciado da confederação. 

No total, a confederação vai enviar cerca de R$ 4 milhões nos próximos 12 meses para as federações, somando os repasses e a participação nos lucros da CBF. 



Fonte: Folha Online
Crédito da Imagem: Daniel Marenco/Folhapress