quinta-feira, 8 de março de 2012

Ricardo Teixeira forçou obra suspeita, diz ex-governador do DF

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda envolveu, em depoimento à Justiça, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda envolveu, em depoimento à Justiça, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em investigação de fraude. 

Arruda é acusado pelo Ministério Público do DF de 'fabricar' justificativa para contratar, sem licitação, obra para reformar o ginásio-sede do Mundial de futsal da Fifa. 

 A informação está na reportagem de Filipe Coutinho, publicada nesta quinta-feira. A íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

No processo, o ex-governador disse que o contrato sem licitação era a única maneira de fazer a obra a tempo para a competição. Segundo o ex-governador, o cartola exigiu uma reforma "sob pena de inviabilizar Brasília para sediar outros eventos".
Em seu depoimento, Teixeira confirmou que o DF poderia ficar fora da Copa de 2014. "Se Brasília não tivesse condições de sediar o evento pelo não cumprimento das pendências verificadas, certamente tal fato pesaria em desfavor para análise de sediar a Copa", disse o cartola. 

OUTRO LADO
 
A assessoria de Teixeira declarou que não tinha nada a acrescentar ao depoimento prestado no processo. À Justiça criminal Teixeira afirmou que não poderia responder sobre o contrato feito sem licitação pelo governo do Distrito Federal. "A Fifa ou CBF não têm nenhuma ingerência sobre o custo de obra de preparação, tampouco de licitação e outros que envolvam a estrutura local", disse. 

O dirigente afirmou ainda que fez as tratativas com o governo do Distrito Federal sobre o Mundial de futsal porque a CBF é a única entidade reconhecida pela Fifa no Brasil. 

Os advogados do ex-governador do DF José Roberto Arruda não atenderam os pedidos da Folha. No processo, o político também afirmou que a empreiteira contratada foi a que ofereceu menor preço entre cinco propostas e que não houve irregularidades na obra. 




Fonte: Folha.com
Crédito da Imagem: Almeida Rocha/Folhapress

Na volta de Luis Fabiano, Cícero garante vitória magra em Belém

A vitória magra não eliminou o jogo da volta

A grande fase de Cícero garantiu a vitória ao São Paulo
Recuperado de lesão na coxa direita sofrida em 28 de janeiro, Luis Fabiano voltou a ser titular do São Paulo nesta quarta-feira, mas foi o sexto gol de Cícero na temporada que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Independente de Tucuruí (PA), no Mangueirão, na estreia dos dois clubes pela Copa do Brasil.

O sentimento é de frustração, uma vez que, se marcasse mais um gol, o Tricolor garantiria a classificação para a segunda fase sem precisar receber os campeões paraenses no Morumbi na quarta-feira da semana que vem. Por outro lado, os jogadores do Independente vibram por terem garantido prêmio de R$ 50 mil oferecido pela diretoria, que por sua vez comemora por não ver a primeira participação da equipe na Copa do Brasil resumida a uma partida.

O outro lado da chave também será definido na próxima quarta, quando o Bahia de Feira recebe o Aquidauanense-MS tentando reverter a derrota por 1 a 0 no jogo de ida. Enquanto aguarda, o time de Emerson Leão volta suas atenções para o Paulistão: domingo, no Morumbi, terá pela frente a Portuguesa. No mesmo dia, o Independente pega o Remo, pelo Paraense. 

O jogo - Com Fernandinho na vaga de Jadson, que não foi relacionado para aprimorar a forma física, os visitantes dominaram o primeiro tempo. Embora não tenha apresentado um futebol primoroso, o São Paulo quase não foi ameaçado durante os 45 minutos iniciais. Quando foi, logo aos dois minutos, a arbitragem ajudou ao marcar impedimento inexistente de Thiago Floriano, que empurrou a bola para as redes.

O susto foi bem assimilado pelos paulistas. Logo no lance seguinte, Lucas só não abriu o placar graças ao posicionamento preciso de Alexandre Recife, que cortou praticamente em cima da linha. O gol, que já parecia ser uma questão de tempo, só não saiu antes porque Fernandinho quase sempre preferiu encarar a marcação a servir o sedento Luis Fabiano.

Cícero, em grande fase, resolveu o problema aos 14 minutos, quando disparou com muita liberdade a partir da intermediária defensiva e acertou o canto esquerdo do goleiro Dida com um chute rasteiro da entrada da área. Denilson, em cobrança de falta de muito longe, teve a melhor chance para ampliar a contagem ainda na primeira etapa, mas seu petardo carimbou o travessão. Os são-paulinos também reclamaram da arbitragem quando Lucas invadiu a área com velocidade e caiu pedindo pênalti.

Luis Fabiano foi além das expectativas e ainda jogou 26 minutos do segundo tempo antes de dar lugar a Willian José, mas novamente foi menos acionado do que poderia. Lucas e Fernandinho – que cedeu seu lugar a Osvaldo antes dos 15 minutos – abusaram das jogadas individuais, quase sempre improdutivas. Tão irritado quanto o Fabuloso, Leão tentou aumentar o poder de fogo de sua equipe quando o meia Maicon substituiu o volante Casemiro, aos 21.

Satisfeito por obrigar a realização do jogo de volta, o Independente não se arriscou tanto no campo ofensivo. A equipe se fechou, gastou o tempo como pôde e pouco foi ameaçada pelo São Paulo, que não soube fazer valer sua superioridade técnica.




Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Rubens Chiri/Site Oficial SPFC

Grêmio vira nos acréscimos, evita vexame e vence o River Plate-SE por 3 a 2

O Grêmio chegou a estar levando 2 x 0 do modesto River Plate-SE. Porém, com dois gols nos acréscimos, os gaúchos viraram a partida.

Atacante Kleber tenta se livrar do marcador
 Conhecido por ser um time 'copeiro', o tricolor de Porto Alegre jogou muito mal, mas evocou a 'imortalidade' que vive no imaginário de seus torcedores para reverter um quadro totalmente negativo e vencer por 3 x 2, nesta quarta-feira, em Aracaju. 

Não era, mas a dificuldade da partida lembrou duelos do Grêmio com o River Plate original, argentino, não o de Carmópolis-SE, que sequer tem vaga garantida na Série D nacional.

A atuação gremista foi, sem dúvida, a mais fraca da temporada. Foram 30 minutos até uma chance de gol surgir, e contra um adversário que passou longe do razoável. Enquanto isso, cientes de sua inferioridade, os sergipanos marcaram com Almir Sergipe e Jonathan, consagrando a parceria com a banda Calcinha Preta, que irá desfilar sua logomarca em Porto Alegre. Mas acabaram traídos pelo destino, que fez o Grêmio empatar e virar com um gol contra, Kleber, aos 46 do segundo tempo, e Leandro, aos 48, fechando o placar.


O River Plate-SE não foi nada além do que se esperava. Um time com muita vontade, fechado, mas esbarrando na falta de qualidade evidente. Ainda mais quando perdeu seu principal jogador, aos 22 minutos do primeiro tempo. Leandro Kível saiu chorando com lesão na coxa direita. Dos demais em campo, ninguém sequer mereceu ser mencionado no início do jogo.

Já o Grêmio teve muitas dificuldades. Vanderlei Luxemburgo ficou muito irritado com a atuação do time, que, prejudicado até certo ponto pelo gramado ruim, não conseguiu atacar. Até os 30 minutos de jogo, somente uma chance de gol, com Naldo arrematando cruzamento, mas foi pra fora.

O Grêmio deu tanto espaço e oportunidade ao River, que o time sergipano marcou. Gabriel errou perdendo a bola e Almir Sergipe driblou Naldo e chutou de fora da área, cruzado, abrindo o placar aos 42 minutos do primeiro tempo. Os três minutos até o fim da etapa inicial mantiveram o vexame na estreia da Copa do Brasil.

Mal começou o segundo tempo e a tragédia ficou ainda maior. Naldo foi sair jogando, tropeçou na bola e perdeu para Jonathan, que chutou forte, no ângulo de Victor e fez o segundo.

Eram cerca de 2 mil torcedores do River, contra 10 mil do Grêmio nas arquibancadas do Batistão. Mas a minoria gritava 'Olé' incessantemente a cada lance e se fez ouvir, até pela melancolia dos adversários. Humilhado, o Grêmio tentou o ataque de todas as formas, sem qualquer organização. Mas no 'abafa' o Grêmio conseguiu descontar. Após cruzamento, Fernando Belém, que tinha boa atuação, fez contra: 2 x 1.

O gol acuou o River, fazendo aparecer ainda mais a falta de qualidade do time. Passes errados e lances dignos do futebol de várzea estiveram no repertório da equipe. Até que, aos 31 minutos, o genérico do time de Buenos Aires teve um jogador expulso. Bebeto fez falta na lateral de campo, já tinha amarelo e acabou levando o vermelho.

O Grêmio forçou, forçou, forçou, até que conseguiu o empate. Facundo Bertoglio cruzou e Kleber empurrou para a rede, aos 46 minutos do segundo tempo. A bola saiu e o Grêmio voltou a marcar. Bertoglio aproveitou rebote e definiu o resultado inesperado: 3 x 2. A vitória amenizou a partida fraca desempenhada pelos gaúchos.


Fonte: Uol Esportes
Crédito da Imagem: Divulgação

Em data especial, Neymar comanda vitória do Santos sobre o Inter

Exatos três anos depois já consagrado como um dos melhores jogadores do futebol brasileiro na atualidade.

Neymar marcou 3 vezes na vitória de 3x1 sobre o Inter
No dia 7 de março de 2009, na vitória do Santos sobre o Oeste de Itápolis, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, Neymar fazia a sua estreia como profissional. 

Exatos três anos depois, já consagrado como um dos melhores jogadores do futebol brasileiro na atualidade, a Joia mostrou que realmente vive uma fase especial. Inspirado, Neymar deu show, marcou três vezes e comandou a vitória do Peixe sobre o Internacional-RS, por 3 a 1, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro.

O triunfo sobre o Colorado levou os santistas para a segunda colocação do Grupo 1 da Copa Libertadores da América. Os paulistas chegaram aos três pontos, mesma pontuação do Inter-RS, só que com um saldo de gols superior (1 a 0). The Strongest (Bolívia), com duas vitórias e seis pontos ganhos, lidera a chave.
O Alvinegro Praiano volta a jogar pela Libertadores no dia 15, contra o Juan Aurich (Peru), em Chiclayo. Enquanto isso, os gaúchos recebem o Strongest, no próximo dia 16, no Beira-Rio. 

Neymar completou três anos como profissional nesta quarta e entrou em campo com seu filho Davi Lucca (Foto:Djalma Vassão/Gazeta Press)
 
O jogo - Precisando do resultado, o Santos começou a partida pressionando e buscando encurralar o adversário no seu campo de defesa. A primeira boa chance de gol do Peixe aconteceu aos seis minutos, quando Neymar fez grande jogada individual, passou para Arouca, que tocou para Ibson, mesmo sem marcação, pegar mal na bola. O chute passou longe do gol de Muriel.

Em ritmo acelerado, o time santista teve mais uma grande oportunidade, aos 11. Após boa troca de passes do ataque alvinegro, a bola foi rolada para a finalização de Neymar. Muriel defendeu no reflexo, evitando o primeiro gol dos donos da casa.

Melhor em campo, de tanto pressionar, o Santos chegou ao gol. Aos 17, Borges foi calçado por Kleber dentro da área. Na cobrança, no minuto seguinte, Neymar demonstrou toda a sua tranquilidade ao deslocar Muriel e abrir o placar a favor de sua equipe.

Empurrado por sua torcida, o Peixe quase ampliou a sua vantagem pouco depois. Aos 25, Ganso puxou contra-ataque, encontrando Arouca, que acionou Neymar. Rápido, o camisa 11 santista soltou a bomba, que explodiu na trave direita de Muriel, assustando mais uma vez o Colorado.

No minuto seguinte, o Inter-RS respondeu à altura e ameaçou o gol alvinegro. Nei desceu pela direita e cruzou para Elton, que não alcançou a bola dentro da grande área, frente a frente com Rafael, desperdiçando boa oportunidade para os visitantes. 

Sempre perigoso, o Alvinegro Praiano ainda criou mais uma boa chance de gol, antes do intervalo. Aos 37, Ganso tocou para Juan, que tabela com Neymar e recebe na frente, dentro da grande área. O lateral esquerdo santista bateu firme, cruzado, e quase anotou o segundo a favor de sua equipe.
Preocupado com a postura muito cautelosa do seu time no primeiro tempo, o técnico do Inter, Dorival Júnior, resolveu trocar um volante por um meia: o jovem Elton deixou o jogo para a entrada do argentino Dátolo.

A mudança surtiu certo efeito e o Internacional-RS quase empatou, aos cinco minutos da etapa complementar. Nei desceu pela direita e cruzou para Leandro Damião. De frente com Rafael, o centroavante colorado completou para o gol, mas o goleiro do Santos realizou uma grande defesa, à queima-roupa, evitando o gol de empate gaúcho.

Só que o Peixe continuava melhor na partida e o prêmio surgiu aos oito. Neymar arrancou em velocidade, deixou três marcadores para trás e, na saída de Muriel, apenas encobriu o arqueiro do Inter, para a alegria da torcida santista, que aplaudiu de pé a Joia: 2 a 0 para o Alvinegro Praiano.

Após as trocas de Bolatti por Tinga e D’Alessandro por Dagoberto, o Colorado descontou com Leandro Damião. Aos 18, Oscar ganhou no jogo de corpo de Edu Dracena e tocou para o camisa 9 do Internacional estufar as redes.

Mas, para o azar colorado, Neymar continuava inspirado. Em grande noite, o camisa 11 do Santos partiu da intermediária, aos 19, deixando os zagueiros rivais para trás e, com enorme categoria, deu uma “cavadinha” sobre Muriel, anotando o terceiro do Peixe no duelo.

Com uma boa vantagem no placar, o treinador santista, Muricy Ramalho, passou a sacar os seus jogadores mais desgastados. Primeiro, Borges deixou o campo, substituído por Alan Kardec. Mais tarde, foi a vez de Ibson dar lugar a Elano. Por último, o lateral uruguaio Fucile saiu para a entrada do zagueiro Bruno Rodrigo.
Nos minutos finais, apesar da pressão gaúcha, os donos da casa souberam administrar a vantagem. Elano, aos 41, em cobrança de falta, quase ampliou. Mas o placar permaneceu inalterado até o apito final do árbitro, em uma vitória importante para os alvinegros na competição. 



Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Djalma Vassão/Gazeta Press

Fluminense se impõe na Bombonera e bate o 'freguês' Boca Juniors

O Fluminense não tomou conhecimento de estar no temido estádio La Bombonera e venceu por 2 a 1 o Boca Juniors

Jogadores do Flu comemoram gol contra o Boca Juniors
O Fluminense não tomou conhecimento de estar no temido estádio La Bombonera e venceu por 2 a 1 o Boca Juniors, nesta quarta-feira, pela Libertadores. Os tricolores quebraram uma sequência de 36 jogos sem derrota dos argentinos, os quais já havia eliminado na edição de 2008 da Libertadores.

O resultado manteve os tricolores na liderança do grupo 4, com seis pontos. Já a equipe argentina tem somente um em dois jogos e começa a se preocupar em relação a classificação.

O Fluminense teve grande atuação e abriu o placar no início, com Fred. O Boca Juniors só conseguiu o empate no começo da etapa final, com Somoza. Mesmo assim, os tricolores deram números finais ao placar com Deco.

Na próxima rodada, o Fluminense vai receber o Zamora, na quarta-feira, no Engenhão. Já o Boca Juniors terá o clássico local contra o Arsenal, no campo do rival e vai precisar da vitória para seguir na briga pela vaga.

O jogo -  A partida começou truncada, com o Boca Juniors tentando pressionar o Fluminense. No entanto, os brasileiros não se intimidaram e também tentavam chegar ao gol argentino. Os visitantes foram premiados pela ousadia e abriram o placar com nove minutos. Deco cobrou falta na área e Fred levou a melhor sobre a zaga para cabecear para a rede.

Depois do revés, o Boca Juniors partiu para cima em busca do empate. Os donos da casa quase chegaram a igualdade aos 17 minutos. Riquelme cobrou falta e a bola passou muito perto da trave esquerda de Diego Cavalieri. Só que o Fluminense não mudou seu jeito de jogar, principalmente na marcação e impedia a criação de bons avanaços do adversário.

O confronto seguiu com o mesmo panorama ate os minutos finais, quando o Boca Juniors conseguiu criar duas boas chances. Na primeira, Insaurralde arriscou de longe, Cavalieri espalmou e a bola sobrou para Santiago Silva. O atacante finalizou para outra grande defesa do goleiro tricolor. No lance seguinte, novamente Silva tentou o empate, mas parou no arqueiro brasileiro. Com isso, os cariocas foram para o intervalo com a vantagem no placar em La Bombonera. 

A etapa final começou da maneira que o Boca Juniors gostaria. Logo com dois minutos, os donos da casa chegaram ao empate. Riquelme cobrou falta, a bola bateu na trave direita, no corpo de Diego Cavalieri e sobrou para Somoza finalizar para a rede tricolor.

O Boca Juniors veio para cima em busca da virada, mas o Fluminense foi quem marcou, aos nove minutos. Wellington Nem fez jogada individual pela esquerda e cruzou para Deco finalizar e colocar os brasileiros a frente no placar novamente na Argentina.

O duelo ficou movimentado após o gol tricolor. O Fluminense chegou a ter o domínio do jogo por alguns minutos, mas viu o Boca Juniors quase igualar o marcador aos 15 minutos. Após cobrança de escanteio, Santiago Silva cabeceou sozinho, mas a bola passou a direita da trave de Cavalieri. A resposta dos brasileiros veio em outra cobrança de escanteio que Digão quase colocou para a rede.

Assim como no primeiro tempo, o Fluminense conseguiu controlar os avanços do Boca Juniors e passou a não sofrer tanta pressão dos donos da casa. Além disso, os brasileiros tiveram chance de ampliar aos 29 minutos. Wellington Nem deu belo passe para Carlinhos, que chutou cruzado, mas para fora. A resposta do Boca Juniors veio em contra-ataque rápido e a finzalização errada de Santiago Silva.

Nos minutos finais, o Fluminense ainda teve oportunidade de marcar após falta cobrada por Carlinhos. O Boca Juniors ainda tentou pressionar e parou na defesa tricolor, que salvou a equipe em duas chances já nos acréscimos.



Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: AFP

Sem dar show, Tite usa números para dizer que placar elástico é questão de tempo

Tite aponta aumento no número de finalizações do Timão e crê em goleadas em breve

Tite, técnico do Corinthians durante o jogo contra o Nacional
A vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, do Paraguai, na noite da última quarta-feira, em nenhum momento esteve sob risco, tamanho foi a superioridade do Corinthians no Pacaembu. Entretanto, ficou aquele desejo do torcedor por uma vitória mais elástica, com três, quatro gols de diferença, o que não acontece desde 9 outubro de 2011 (triunfo por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, pelo Brasileiro).

Para Tite, o Timão jogou muito bem contra o frágil rival paraguaio, que ainda não pontuou no Grupo 6 da Libertadores (perdeu também para o Cruz Azul, em casa). Na opinião do técnico, as chances de gol têm sido criadas e uma goleada é questão de tempo.

“Construindo dessa forma, vai ser inevitável um placar elástico, é a lei do jogo”, definiu o comandante corintiano, que utilizou estatísticas recentes para argumentar. Citou as 26 finalizações na virada por 2 a 1 sobre o Catanduvense, na semana passada, e as 21 diante do Nacional.

“A equipe vai querer crescer, ambiciona para mais e quer, sim, dar espetáculo. Se tivesse feito três gols, seria perfeitamente normal. Aí tem tranquilidade para tocar mais, teve mais de 60% de posse de bola, triangulou, infiltrou”, analisou, após o triunfo sobre os paraguaios.

No Campeonato Paulista, porém, o Timão aparece como a quarta equipe que menos arremata a gol: 12,1 chutes em média, segundo o Datafolha. O São Paulo lidera o fundamento, com média de 20,3.
Mas, de fato, existe uma evolução. O começo foi pior. Contra o Mogi Mirim, na sexta rodada, o time alvinegro finalizou apenas sete vezes no total.   

Na estreia da Libertadores, o Corinthians concluiu 17 vezes ao gol do Deportivo Táchira (empate por 1 a 1), sendo 12 para fora, quatro no alvo e uma na trave. Diante do Nacional, foram 12 chutes no alvo e nove para fora.

Tite elogiou a melhora na pontaria, já que nas últimas semanas passou a realizar treinos de finalização. No início da temporada, alegou que trabalhos de chute a gol aumentam o risco de lesões musculares.

“Tu tem que passar dados para os atletas. Quando eu era jogador perguntava no que tinha que melhorar, então agora como técnico digo o que tem que fazer. Melhorar a precisão, aumentar o número de finalizações, um índice de 50% de acerto nos chutes a gol é muito grande e difícil de se manter”, observou.
O time de Parque São Jorge volta a atuar pela Libertadores na quarta-feira (14), quando enfrenta o líder Cruz Azul, no México, às 22h. Antes, no sábado, os reservas recebem o Guarani, às 18h30, no Pacaembu, pela 13ª rodada do Estadual.


O técnico Tite rasgou elogios ao desempenho de seus jogadores durante a vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, do Paraguai, pela segunda rodada da Copa Libertadores. Foi o retorno do Corinthians ao Pacaembu pelo torneio continental 13 meses depois do empate por 0 a 0 com o Tolima, que culminou com a vexatória eliminação em 2011.






Fonte: Uol Esporte
Crédito da Imagem: Leandro Moraes/UOL