quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Para Alonso, Massa é melhor do que os pilotos citados para a Ferrari

Escuderia italiana Ferrari trouxe uma réplica de seu carro em Lego como novidade no GP de Cingapura
Em entrevista coletiva para o Grande Prêmio de Cingapura, nesta quinta-feira, o espanhol Fernando Alonso comentou sobre os rumores que envolvem o piloto que defenderá a Ferrari em 2013, ao seu lado. O líder do Mundial de Pilotos da Fórmula 1 foi favorável a permanência de Felipe Massa, ao afirmar que o brasileiro é melhor que os nomes especulados para a escuderia vermelha.

"Na minha opinião, nós precisamos de um piloto que respeite a Ferrari e sua tradição e que saiba que nós trabalhamos aqui para a equipe e pelos carros vermelhos. Essa é a primeiro prioridade", começou Alonso.
Não foram poucos os nomes citados como possíveis substitutos de Felipe Massa, mas nenhum deles é o melhor que o brasileiro segundo o espanhol. Alonso acredita que se houver um substituto, ele terá que ser muito superior a Massa para justificar a saída de seu atual companheiro.

“Agora já são quase três anos de trabalho com o Felipe e posso dizer que temos um bom relacionamento e que se a equipe decidir colocar outra pessoa no lugar dele, então esse piloto tem de ser muito melhor que ele”, afirmou. “De todos os nomes que ouvi, eu não sei se podemos comparar o que o Felipe já fez na Fórmula 1 com o que esses pequenos nomes já fizeram por aqui”, argumentou Alonso.

Fernando Alonso é líder do Mundial de Pilotos com 179 pontos, o que representa uma vantagem de 37 pontos para o segundo colocado, o inglês Lewis Hamilton. Massa é apenas o décimo na classificação do campeonato, com 47 pontos.

A Ferrari trouxe como novidade ao Grande Prêmio de Cingapura uma replica do carro vermelho em Lego, apresentada pela dupla de pilotos da equipe.



Fonte: gazetaesportiva
Crédito da imagem:  AFP

Santos e DIS chegam a acordo, e assinatura separa Ganso do São Paulo

Ganso é aguardado nas próximas horas na Vila Belmiro, para assinar os detalhes de sua rescisão contratual. 

O meia Paulo Henrique Ganso, enfim, será o novo reforço do São Paulo. O destino do jogador foi selado nesta quinta-feira, durante reunião que envolveu todas as partes da negociação, inclusive o próprio jogador. Durante o encontro, os dirigentes do Santos chegaram a um acordo sobre o impasse com o grupo DIS, que amarrava a transferência até então.

O imbróglio se dava porque, mesmo o Tricolor concordando em pagar à vista R$ 23,9 milhões – os são-paulinos vão desembolsar R$ 16,4 milhões e a DIS completará o restante, aumentando seu percentual no negócio – pelos 45% dos direitos econômicos ligados ao Santos, o clube praiano pleiteava um acordo referente à venda do meia Wesley, atualmente no Palmeiras, para o Werder Bremen (Alemanha), em 2010.

O caso ainda não teve julgamento definitivo, mas por não ter feito o repasse de 25% da transação de Wesley, o Alvinegro Praiano viu o Tribunal de Justiça de São Paulo bloquear 20% das receitas da agremiação, com base em patrocínios e cotas de TV. Com a correção de juros, o montante questionado pelo grupo DIS chega a R$ 8 milhões. O clube entrou em entendimento com a empresa e deve trocar o percentual das receitas pela penhora do CT Meninos da Vila, destinado às categorias de base.

O Santos pretendia conseguir um abatimento de R$ 4 milhões para liberar o camisa 10, mas acabou desistindo da sua solicitação. O problema referente à venda de Wesley seguirá na justiça, assim como a disputa entre o Peixe e os investidores, que dura desde 2010. Os santistas questionam o valor pago pela DIS, 1,5 milhões de euros (cerca de R$ 3,9 milhões), pelas porcentagens de atletas oriundos da base, como André, Wesley e o próprio Ganso.

Além do dinheiro da transferência do meio-campista ser depositado em parcela única, a cúpula alvinegra terá direito a receber 10% - 5% é garantido por lei para o clube formador – de uma futura negociação de Paulo Henrique Ganso. Os santistas gostariam de ter 20%, mas o pedido não foi aceito pelos são-paulinos.
Ganso é aguardado nas próximas horas na Vila Belmiro, para assinar os detalhes de sua rescisão contratual. Quando isso ocorrer e o vínculo com o Tricolor Paulista também for rubricado, pois dirigentes do São Paulo seguiram para a Baixada Santista, a saída do atleta será confirmada oficialmente pelo Santos.

Entenda o caso –Ganso e o Peixe têm divergências contratuais desde o final de 2010, quando o meia ainda se recuperava de uma cirurgia no joelho. O meia não se sentia totalmente valorizado pela direção santista e, no início de 2011, externou tal desejo. Na época, Inter de Milão e Milan, ambos da Itália, eram os principais interessados. O Corinthians também chegou a ser especulado como o seu possível destino.
De lá para cá, com algumas interrupções, as polêmicas se mantiveram e as trocas de farpas entre o jogador e o presidente do clube praiano, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, se tornaram cada vez mais constantes.

O ponto alto da crise foi a "chuva de moedas" recebida pelo meio-campista, após a derrota para o Bahia, por 3 a 1, no dia último dia 29, na Vila Belmiro. Na ocasião, torcedores também seguiram Ganso até o CT Rei Pelé, onde foi buscar o seu automóvel, e seguranças tiveram que ajudá-lo a sair do local. No muro do CT, frases pedindo que ele deixasse o clube foram pichadas.

Com a permanência do camisa 10 cada vez mais difícil, Paulo Henrique Ganso apontou uma nota oficial assinada por Luis Álvaro, questionando a sua declaração de que "seria uma prazer defender o rival", como estopim para a ira da torcida. Por isso, o "maestro" decidiu rever a sua posição de não deixar a agremiação.
Sendo assim, mesmo com o Santos apresentando uma nova oferta de reajuste salarial, na qual os vencimentos mensais do jogador subiriam para R4 420 mil, durante seis meses, Ganso optou por dar preferência ao São Paulo, que já tinha apresentado duas propostas oficiais pelo seu futebol, mas ambas tinham sido recusadas pela cúpula alvinegra.

No fim da noite da última sexta, o Tricolor Paulista sinalizou com o pagamento da parte santista na divisão dos direitos econômicos do meia. Porém, na segunda, o Peixe colocou novas exigências nas tratativas e voltou a rejeitar uma proposta apresentada pelo rival.

Na terça, os são-paulinos concordaram em pagar R$ 23,9 milhões à vista e aceitaram outras exigências da diretoria santista, mas viram o impasse do clube praiano com o grupo DIS adiar o desfecho da transação.
Mas, depois de muitas idas e vindas, todos os pontos da negociação foram ajustados e, nesta quinta, Ganso segue rumo ao Morumbi, um dia antes do término do prazo para novas inscrições no Campeonato Brasileiro.



Fonte: gazetaesportiva
Crédito da Imagem: Sergio Barzaghi/Gazeta Press