segunda-feira, 12 de março de 2012

Com Neymar muito exposto, Mano recomenda ida do atacante à Europa

Para justificar seu pensamento, Mano citou o argentino Lionel Messi, hoje melhor jogador do mundo e que, segundo o treinador da Seleção, não sofre o mesmo assédio de Neymar.

Um dos pilares da Seleção que vem sendo montada por Mano Menezes, o atacante Neymar está muito exposto no Brasil, de acordo com o comandante da equipe nacional. Mesmo com o grande momento do jogador santista no país, Mano considera que, pelo “desenvolvimento final” do camisa 11 alvinegro, uma ida para o futebol europeu seria o melhor caminho.

“A permanência no Brasil exigiu contratos que tomam bastante o seu tempo. A gente vê que ele está exposto. Você precisa executar bem as três questões: treinar, se alimentar e repousar para estar bem”, disse o treinador, em entrevista para o jornal O Globo.

“Em relação ao ambiente dele, à coisa aconchegante, a permanência é ótima. Mas, para um desenvolvimento final, para ganhar respeito maior, seria importante passar pela Europa. Estando lá, não há a necessidade de se expor tanto”, completou o treinador.

Para justificar seu pensamento, Mano citou o argentino Lionel Messi, hoje melhor jogador do mundo e que, segundo o treinador da Seleção, não sofre o mesmo assédio de Neymar. “Ele fez cinco gols e no outro dia treina quieto, não aumenta o número de compromissos. Ele jogou 90 minutos, e a impressão é de que jogaria mais 90. Pode se focar mais tempo no principal. No Brasil, não é possível que Neymar faça isso. Foi o preço da permanência”, ressaltou.

Mesmo extremamente assediado por Real Madrid e Barcelona, especialmente no meio de 2011, Neymar acertou um novo contrato com o Peixe válido até a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Seduzido pela sua família – o jogador recentemente tornou-se pai -, e pelo carinho da torcida, o atacante agora tem diversos acordos publicitários, que ajudam no aumento de seus vencimentos.

Pelo clube santista, Neymar já conquistou duas vezes o Campeonato Paulista, além de uma Copa do Brasil, e uma Copa Libertadores. Apesar das constantes especulações de times que desejam contar com o jogador, Neymar disse estar feliz no Santos, que espera conseguir manter sua principal estrela até o Mundial de 2014.




Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Divulgação

Após ser vetado, Adriano pede dispensa de treino e terá 2 dias de folga

Oficialmente, o Corinthians aceitou com naturalidade o pedido feito pelo jogador, que virou o centro de mais uma polêmica no clube.

Adriano descansa durante treino no CT Joaquim Grava
Um dia depois de ficar fora do jogo do Corinthians contra o Guarani, no último sábado, no Pacaembu, o atacante Adriano pediu dispensa da atividade que faria neste domingo no CT Joaquim Grava e foi atendido pelo clube. 

Com isso, o atacante terá dois dias de folga ao total, pois os reservas que não foram relacionados para viajar até o México para enfrentar o Cruz Azul, na próxima quarta-feira, pela Copa Libertadores, irão retornar aos treinamentos apenas na terça.

Oficialmente, o Corinthians aceitou com naturalidade o pedido feito pelo jogador, que virou o centro de mais uma polêmica no clube na última sexta-feira, quando o técnico Tite alegou falta de dedicação do atleta nos treinos para cortá-lo do duelo com Guarani. Antes disso, o atacante já havia sido descartado do confronto com o Nacional-PAR, realizado na quarta-feira, no Pacaembu, e a programação do clube previa que ele estaria em campo no último sábado. 

Neste domingo à tarde, o diretor adjunto de futebol do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, afirmou à Agência Estado que Adriano participaria de uma atividade no clube neste domingo caso tivesse enfrentado o Guarani no sábado. "O Adriano fez uma carga pesada de treinos no sábado porque não enfrentou o Guarani. Se tivesse jogado faria apenas uma recuperação (neste domingo), o que não é treino. Mas ele conversou, pediu dispensa e nós demos", disse o dirigente.

Enquanto Adriano foi dispensado da atividade deste domingo no CT Joaquim Grava, os titulares que não enfrentaram o Guarani no sábado treinaram pela manhã antes de seguir nesta noite ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de onde viajarão rumo ao México.

No último sábado, o diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, negou que Adriano tenha sido vetado deste confronto diante do Guarani por indisciplina. O atleta teria se recusado a participar de uma pesagem antes do treino da última sexta-feira, fato que teria motivado uma discussão de Tite com o atacante. O treinador, porém, negou no último sábado que isso tenha ocorrido. 
 
 
 
 
Fonte: estadao
Crédito da Imagem: Wherter Santana/AE

Em dia solidário, Jadson comanda Tricolor na vitória contra Lusa

O excesso de dribles deu lugar a um número maior de passes e ao estilo solidário pedido pelo técnico Emerson Leão.

Luiz Fabiano marcou o gol da vitória do tricolor
O São Paulo mudou a forma de jogar em relação à péssima atuação do jogo contra o Independente, do Pará, pela Copa do Brasil. O excesso de dribles deu lugar a um número maior de passes e ao estilo solidário pedido pelo técnico Emerson Leão. 

O resultado foi a virada e a vitória por 2 a 1 neste domingo diante da Portuguesa no estádio do Morumbi, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista.

A modificação de estilo deu certo em função da ótima atuação de Jadson. Com uma semana para treinar, o camisa 10 voltou ao time titular mais leve e brilhou a partir dos 30 minutos do primeiro tempo. Na etapa final, foi decisivo ao marcar um gol e dar a assistência para Luis Fabiano balançar as redes. Ricardo Jesus marcou para a Portuguesa.

O terceiro triunfo seguido no Paulistão leva o São Paulo a 28 pontos, em terceiro lugar, atrás apenas do líder Corinthians (30) e do Palmeiras (29). A Lusa permanece com 14 e lamenta as chances reduzidas de brigar pela vaga às quartas de final do Estadual.

Ainda nesta semana, as equipes vão se concentrar em compromissos da Copa do Brasil na noite de quarta-feira, a partir das 19h30 (de Brasília). O São Paulo enfrenta o Independente, do Pará, no Morumbi, enquanto a Portuguesa pega o Cuiabá, no Canindé.

Pelo Campeonato Paulista, os clubes atuam no domingo. O São Paulo desafia o badalado Santos, às 16 horas, novamente no Morumbi. Um pouco mais tarde (18h30), a Portuguesa joga contra o Oeste, em Itápolis.

O Jogo– O São Paulo iniciou o confronto no Morumbi de forma confusa. Na frente, os jogadores erravam muitos passes. Na defesa, a desatenção era a grande preocupação. Por isso, a Lusa chegou duas vezes, na conclusão por cima de Ricardo Jesus e na bomba venenosa de Boquita que proporcionou trabalho ao goleiro Denis.

A partir dos 15 minutos, o São Paulo diminuiu o ímpeto do visitante, mas ainda sofria com a falta de criação na frente. Capitão na ausência de Rogério Ceni, Luis Fabiano ficava isolado no comando do ataque, sem receber passes precisos. O jogo não agradava a torcida.

Aliás, em um erro de passe do ataque, o São Paulo fez a Portuguesa acordar. Ananias arrancou com liberdade pela meia esquerda e chutou da entrada da área para a defesa de Denis no canto esquerdo. A Lusa seguia mais perigosa, apesar da limitação técnica.

Para motivar o apático São Paulo, o volante Casemiro resolveu colocar pimenta no jogo. Primeiro, deu um carrinho forte – na bola – em Ananias na ponta esquerda. Depois, discutiu com o goleiro Weverton na tentativa de aproveitar a sobra do arremate de Luis Fabiano, na primeira grande chance criada pelos donos da casa.

A tática deu certo. Pouco antes do intervalo, o São Paulo já era melhor em campo, sobretudo com a evolução de Jadson. O gol tricolor, nas conclusões de Lucas e Luis Fabiano, não saiu somente em função das defesas de Weverton.

Na saída para o intervalo, Lucas deixou claro que estava seguindo a ordem de ser mais solidário em campo, por isso evitava os dribles. “Eu gosto de partir para cima, mas estou fazendo o que estão me pedindo, tocando a bola, estou recompensando em relação ao jogo anterior”, disse o atleta, que ficou apagado nos 45 minutos iniciais.

Em busca do gol, o São Paulo apostou em uma tática mais ofensiva no segundo tempo. Na volta do intervalo, a equipe contava com o veloz Fernandinho no lugar de Casemiro. Mas a defesa tricolor retornou mal posicionada e sofreu um gol infantil. Aos três minutos, Ananias levantou a cabeça na ponta esquerda, caprichou no cruzamento e achou Ricardo Jesus no segundo pau. Nas costas de Edson Silva, o atacante teve apenas o trabalho de tirar Denis.

A festa dos visitantes durou apenas dois minutos. O empate são-paulino saiu com a movimentação inteligente de Jadson na entrada da área. O camisa 10 recebeu passe de Denilson e chutou rasteiro, no canto direito de Weverton: 1 a 1.

Os gols deram a impressão de que a partida ficaria empolgante, mas logo uma chuva forte passou a atrapalhar o toque de bola das duas equipes. O São Paulo voltou a criar uma grande chance aos 21 minutos. No passe de Jadson, Luis Fabiano bateu cruzado e lamentou ao ver a saída da bola pela linha de fundo.

Só que o Fabuloso não perdoou na chance seguinte, aos 26 minutos. Acionado novamente por Jadson, Luis Fabiano cortou um zagueiro e chutou no canto esquerdo de Weverton antes de sair para a tão aguardada explosão com a torcida. No fim, a diferença poderia ter sido maior, mas a impressionante defesa de Weverton estragou a conclusão firme de Fernandinho de perna direita. Final: 2 a 1 para o São Paulo.



Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Vettel começa 2012 como o piloto a ser batido e em busca de novas marcas de precocidade

Além de já ser o mais jovem bicampeão da história da F-1, Vettel também pode obter o recorde de precocidade para a conquista de três títulos.

Mais uma vez, em 2012, a Fórmula 1 começará a temporada com uma unanimidade: Sebastian Vettel. O atual bicampeão da categoria é o homem a ser batido pelo grid, mas ele também tentará superar novas marcas, seja pelo número absoluto ou pela precocidade de seus números.

No ano passado, o alemão da Red Bull foi campeão com 11 vitórias, 17 pódios e 15 pole positions, algo bem próximo do que o heptacampeão Michael Schumacher conseguiu em dois de seus sete títulos – 11 vitórias, 17 pódios e 7 poles em 2002, além de 13 vitórias, 15 pódios e 8 poles em 2004.

Em comparação aos números de Schumi, Vettel igualou o recorde de pódios em uma temporada (17) e ficou próximo ao número de vitórias (13). Com relação às poles, o jovem alemão chegou perto da marca de Nigel Mansell em 1992, que largou 14 vezes na primeira colocação naquele ano.

Além de já ser o mais jovem bicampeão da história da F-1, Vettel também pode obter o recorde de precocidade para a conquista de três títulos. Jack Brabham foi tri com 40 anos (1966), Jackie Stewart tinha 34 (1973), assim como Alain Prost (1989), enquanto Niki Lauda já alcançava os 35 anos (1984), mesma idade de Nelson Piquet (1987).

Já Michael Schumacher e Ayrton Senna tinham 31 anos, mas o brasileiro ostenta, por enquanto, o recorde por questão de meses: foi tricampeão em 1991 aos 31 anos e 7 meses, enquanto o alemão o fez com 31 anos e 9 meses.

Vettel terá nesta temporada 25 anos, mas outro piloto pode quebrar a marca de precocidade: Fernando Alonso. O espanhol da Ferrari fará 31 anos em julho de 2012 e também luta pelo tricampeonato.

O piloto da Red Bull também pode ser o mais jovem a chegar a 30 vitórias na Fórmula 1. Atualmente, Vettel ocupa a 12ª colocação entre os pilotos que mais venceram na categoria, 21. Se mantiver o número de primeiros lugares de 2011 - 11 -, o alemão deixaria para trás Damon Hill, Nelson Piquet, Juan Manuel Fangio, Niki Lauda, Jim Clark, Fernando Alonso e Jackie Stewart e Nigel Mansell e assumiria a quarta posição, ficando atrás apenas de Ayrton (41), Alain Prost (51) e Michael Schumacher (91).

Entre os pilotos que ganharam mais de 30 GPs na F-1, Nigel Mansell conseguiu a marca aos 39 anos, Alain Prost tinha 33, Ayrton Senna completara 31 anos e Michael Schumacher fizera 29 anos.

Em pole positions, Sebastian Vettel já ocupa a sexta posição em todos os tempos com 30. Ele deve superar Nigel Mansell (32), Jim Clark e Alain Prost (ambos com 33) e ficaria atrás apenas de Ayrton Senna (65) e Michael Schumacher, o líder nesta estatística, com 68 vezes na primeira posição do grid. 




Fonte: espn
Crédito da Imagem: Reuters

Desprestigiado por mascotes, R10 provoca tricolores e segue drama no Flamengo

Ronaldinho longe da idolatria já vivida com a camisa do Flamengo

Ronaldinho em ação no clássico
 Nem sequer o primeiro gol marcado em clássicos pelo Flamengo fez Ronaldinho virar a página de “crise” que enfrenta desde o início da temporada. E, com alguns aditivos, percebe-se cada vez mais que a relação com os torcedores não é a mesma de outrora. Antes da vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, domingo, uma cena pouco vista desde que o Gaúcho chegou ao Rubro-Negro chamou a atenção.

Em baixa com a torcida, o craque viu a maioria dos tradicionais mascotes escolher entrar em campo com Vagner Love. O assédio ao camisa 99 foi tamanho, que o time demorou para completar a formação no centro de campo e saudar quem estava nas arquibancadas. Sereno, Ronaldinho esperou pacientemente o engarrafamento causado pelos fãs do “artilheiro do amor” para se juntar aos demais companheiros. "As críticas não me incomodam. Me dão motivação para trabalhar mais e me reerguer", afirmou.

Com a bola rolando, um gol de pênalti para abrir o placar. O primeiro marcado em clássicos no décimo segundo duelo contra rivais com a camisa rubro-negra. As tradicionais faltas utilizando força acima do normal, que já irritavam a torcida no ano passado, viraram o destaque da sua atuação. Depois de algumas entradas desnecessárias, Ronaldinho foi expulso nos minutos finais da primeira etapa.

O camisa 10 ponderou com o árbitro, mas nada mudou. Na saída de campo, mesmo ovacionado por poucos rubro-negros, as vaias foram a trilha sonora dominante. Xingado pelos tricolores, Ronaldinho desceu para o vestiário e não perdeu a oportunidade de provocar a torcida rival. Primeiro, deu “adeus”. Na sequência, o numeral dois com uma das mãos, em referência ao placar da partida. Irritados, os torcedores do Fluminense posicionados próximo aos vestiários aumentaram o volume das ofensas ao meia do Flamengo.

Apesar de ter marcado um gol importante para o resultado, Ronaldinho por pouco não virou vilão. A atuação do goleiro Paulo Victor afastou a possibilidade de uma crise ainda maior com o torcedor. Em silêncio, R10 deixou o Engenhão longe dos holofotes e da tradicional histeria com a qual se acostumou na carreira. Diante das adversidades, o craque sabe que precisa voltar a jogar bem o quanto antes. Desta forma, poderá reconquistar o que foi seu durante tanto tempo no futebol.

“Independente de qualquer coisa, o resultado veio. Isso é o que mais importa para o Flamengo. Vamos torcer para não sofrermos com mais nenhuma lesão e trabalhar para vencermos nossos próximos jogos", encerrou Ronaldinho.



Fonte: Uol Esporte
Crédito da Imagem: André Portugal/VIPCOMM

Barcos marca dois gols, e Palmeiras passeia sobre Botafogo: 6 a 2

Palmeiras arrasa Botafogo-SP por 6x2 e segue invicto.

Argentino Barcos marcou 2 dos 6 gols
O Palmeiras passeou em Ribeirão Preto na tarde deste domingo, em Ribeirão Preto. Com uma boa atuação coletiva, a equipe derrotou o Botafogo por 6 a 2 , com direito a dois gols do argentino Barcos, e tomou a segunda colocação do Campeonato Paulista, agora com 29 pontos, um abaixo do Corinthians. Os outros tentos foram anotados por Marquinhos (contra), Maikon Leite, Ricardo Bueno e Juninho.

O calendário do Palmeiras agora tem como prioridade a Copa do Brasil. O time estreia no torneio mata-mata na quarta-feira, diante do Coruripe-AL, fora de casa. Já o Botafogo, que na rodada passada havia deixado a zona de rebaixamento da competição estadual, estaciona nos nove pontos e desce novamente para aquela região.

Como o primeiro tento não foi validado para Valdívia, ele segue sem marcar na temporada. De qualquer forma, mostra a Luiz Felipe Scolari que irá mesmo brigar por posição com Daniel Carvalho, reforço que vinha fazendo boas partidas durante a recuperação do chileno. O técnico, que neste domingo bateu recorde de Vanderlei Luxemburgo no comando do Palmeiras (368 jogos ao todo, menos apenas do que Oswaldo Brandão), também vai voltar contente do interior pela boa atuação do time.

Com força máxima à disposição, o comandante palmeirense pôde sustentar algumas dúvidas antes da partida. Dúvidas desfeitas apenas momentos antes de a bola rolar: Artur ganhou a vaga na lateral direita na disputa particular com Cicinho, ao passo que Valdívia tomou a posição de Daniel Carvalho no meio-campo e voltou a ser titular.

De início, o Botafogo não se intimidou diante do único invicto da competição e partiu para cima. Logo aos quatro minutos, Clebinho experimentou chute de fora da área e carimbou o peito de Deola. O goleiro alviverde se recuperou rapidamente e fez a defesa em dois tempos, sem maiores problemas. A partir daí, pode-se dizer que praticamente só deu Palmeiras ao longo da primeira etapa.

Três minutos depois do susto, o Verdão respondeu com Maikon Leite. Em uma bola quase perdida, o atacante dividiu com o marcador e caiu na área. Na queda, ele acabou tocando a mão na bola, mas o árbitro mandou o jogo seguir. O camisa 7 então se levantou e chutou forte no ângulo esquerdo, forçando Juninho a se esticar para evitar o gol.

O goleiro do Botafogo impediu a abertura do placar outras vezes. Aos 11, ele soltou chute de Marcos Assunção e teve que se desdobrar para defender rebote aproveitado por Maikon Leite. Quatro minutos depois, foi a vez de Barcos limpar a marcação dentro da área e acertar a bola em cima do arqueiro tricolor. O atacante argentino conseguiu levar a melhor sobre ele mais tarde, quando o deixou caído no chão, porém demorou tanto a concluir que foi desarmado pelos defensores.

A insistência do Palmeiras foi premiada aos 23 minutos. Assunção levantou bola pela esquerda, Valdívia resvalou de cabeça e contou com desvio em Marquinhos para balançar a rede em seu retorno como titular. Foi o primeiro gol do meia chileno na temporada. O Palmeiras ampliou a vantagem aos 36, após belo lançamento do lateral Juninho que encontrou Maikon Leite na entrada da área. O veloz atacante cortou Marco Aurélio e estufou a rede, sem chance de defesa.

O retorno ao segundo tempo reservava mais rede balançando. Aos nove minutos, o Palmeiras construiu uma bela jogada coletiva e deixou Barcos em ótima condição. Depois de a bola passar pelos pés de Márcio Araújo, Juninho e Valdívia, o atacante argentino não desperdiçou e tocou para a rede.

Com três gols de vantagem, o Palmeiras passeou no gramado do Santa Cruz. A vitória em tese foi mais facilitada ainda porque o Botafogo teve um zagueiro expulso: Marquinhos, aquele que havia desviado a bola no primeiro gol alviverde, recebeu o segundo cartão amarelo e deixou sua equipe com um jogador a menos. 
Curiosamente, porém, foi com um jogador a menos que o time da casa marcou duas vezes, uma com Alessandro e outra com Marco Aurélio (quando Ricardo Bueno já havia feito o quarto tento palmeirense).
Ainda sobrou tempo para muito mais. Aos 45 minutos, Juninho aproveitou rebote do goleiro xará e estufou sua rede. A partida parecia decretada com 5 a 2, só que o arqueiro do Botafogo não estava satisfeito. Ele acertou um chute em Márcio Araújo dentro da área, foi expulso e deixou com Alessandro a missão de defender a cobrança de pênalti. Não deu: Barcos bateu no canto direito, alcançou seu sétimo gol no clube e pôs fim à contagem.


Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Célio Messias/AE