terça-feira, 13 de março de 2012

Após saída do Corinthians, Fla começa a esboçar 'projeto Adriano'

A presidente Patrícia Amorim já conversou com o vice de futebol Paulo César Coutinho para que o pontapé inicial seja dado.


A diretoria do Flamengo não quer confirmar, mas já está trabalhando nos bastidores para contratar o atacante Adriano, que na noite de segunda-feira chegou a um acordo amigável com o Corinthians e deixou o Parque São Jorge. Nas redes sociais e em diversas enquetes produzidas na Internet, a torcida flamenguista clama pela volta do Imperador, que foi campeão brasileiro pelo clube em 2009.

A presidente Patrícia Amorim já conversou com o vice de futebol Paulo César Coutinho para que o pontapé inicial seja dado. Já ao vice de finanças Michel Levy caberá a missão de pensar em uma maneira de incluir o salário de Adriano nas despesas do clube. Essa tarefa será feita em conjunto com o departamento de marketing.

No ano passado, assim que deixou a Roma, Adriano ficou no Brasil aprimorando a forma física. Enquanto ele não acertava com o Corinthians, foi ventilada a possibilidade de o atacante voltar ao Flamengo. Porém, o então técnico Vanderlei Luxemburgo vetou a contratação, o que fez com que ele passasse a ser hostilizado pelos torcedores mesmo com a equipe estando invicta no Campeonato Carioca.

Esse ano, em janeiro, durante a apresentação do atacante Vagner Love, a torcida do Flamengo também pediu a volta de Adriano para resgatar o Império do Amor, como foi conhecida a dupla de ataque que fracassou em 2010. Naquela ocasião, Patrícia Amorim chegou a brincar, dizendo que "a voz do povo é a voz de Deus". O fato aumentou especulações que a própria dirigente tratou de encerrar.

“O Flamengo e o Corinthians são dois clubes que têm um excelente relacionamento. Portanto, o Adriano não será procurado, já que ele tem um contrato em vigor”, disse Patrícia, citando o vínculo encerrado na noite de segunda-feira.

A contratação do jogador é vista como uma maneira de se colocar uma cortina de fumaça no seu momento mais delicado de Patrícia à frente do clube. Na semana passada, o sócio-benemérito Delair Dumbrosck enviou ao conselho deliberativo dados da prestação de contas referentes ao ano de 2010 da administração da atual presidente. O caso pode desencadear o processo de impeachment.

Além disso, Adriano serviria para aumentar a popularidade de Patrícia em um ano eleitoral. Provavelmente a presidente do Flamengo vai tentar se reeleger no cargo de vereadora, que ocupa desde 2000. Só que essa será a primeira vez que concorre na condição de presidente do Rubro-negro, que assumiu em janeiro de 2010. Logo, não conta com a simpatia das torcidas de Vasco, Fluminense e Botafogo, necessitando dos votos dos flamenguistas para se reeleger.

Adriano foi revelado nas categorias de base do Flamengo em 1999, sendo lançado ao time de profissionais por Paulo César Carpegiani. Pelo clube, conquistou os títulos estaduais de 2000 e 2001. Naquela ocasião se transferiu para a Internazionale de Milão, onde ganhou o título de Imperador por conta de sua grande passagem pelo clube, pelo qual se sagrou tetracampeão italiano.

Também passou por Fiorentina e Parma, mas retornou ao futebol brasileiro em 2008 para uma apagada passagem pelo São Paulo, onde faltou a diversos treinos e teve a sua saída pedida pelo então técnico Muricy Ramalho.

De volta à Internazionale, foi liberado para o Flamengo em 2009 e acabou sendo um dos destaques do time que conquistou o título brasileiro do mesmo ano. Mas, em 2010, as voltas com denúncias de ligação com o tráfico e a noitadas, seu rendimento caiu. Desperdiçou pênalti decisivo na final do Campeonato Carioca, conquistado pelo Botafogo, e pouco fez para evitar a eliminação para a Universidad de Chile na Copa Libertadores.

De nome certo na lista do técnico Dunga, sequer foi convocado para a Seleção Brasileira. Era a senha para deixar a Gávea e aceitar convite para defender a Roma, onde teve passagem apagada. Em 2011, acertou com o Corinthians, mas pouco jogou e acabou liberado na noite de segunda-feira.





Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Divulgação

Após renúncia de Ricardo Teixeira, clubes brigam para tomar poder na CBF e criar liga

O presidente José Maria Marin irá enfrentar oposição de dirigentes de clube na CBF

Novo presidente da CBF José Maria Marin
Com a saída de Ricardo Teixeira da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), ocorrida oficialmente na última segunda-feira, já teve início a disputa nos bastidores do futebol brasileiro pelo controle da entidade e dos campeonatos que ela organiza.

Apesar de o estatuto da confederação determinar que, em caso de renúncia do presidente, o vice de maior idade (José Maria Marin, 79) deve assumir e cumprir o mandato até o fim (ou seja, 2015), federações estaduais e clubes de futebol apostam em outro desfecho.
Boa parte das federações vê a entrada de Marin na presidência da CBF como um fortalecimento indesejado da FPF (Federação Paulista de Futebol) dentro da entidade nacional, já que o cartola é ligado à federação, da qual foi presidente entre 1983 e 1988.
As federações insatisfeitas, junto com algumas equipes de fora de São Paulo, articulam para que haja uma eleição no curto prazo para definir um novo presidente da CBF.
Para o pleito, os clubes apresentariam um nome que os representasse. É nisso, por exemplo, que aposta Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro.
"Precisamos [os clubes] brigar por eleições lá [na CBF]. Somos vários clubes, temos muitos votos, isso não pode ser ignorado”, advoga o cartola.
Há, ainda, outra corrente entre os dirigentes, que defende a criação de uma liga de clubes, que seria responsável pela organização dos campeonatos profissionais de futebol no país. Esse projeto, por sinal, é um sonho antigo dos cartolas. A ideia seria aproveitar a fragilidade da CBF gerada pela saída de Teixeira para tentar encampar a iniciativa, estratégia que não agrada a todos.
"Não é hora de pensar em Liga. Primeiro, precisamos tomar conta da CBF. Depois disso, a gente pode pensar na Liga", afirma Kalil.
Na semana retrasada, Marcio Braga e Kléber Leite, ambos ex-presidentes do Flamengo, começaram a mobilizar os clubes. A ideia era lançar oficialmente a campanha pela liga no mesmo dia em que Ricardo Teixeira convocou uma assembleia da CBF. Muitos clubes toparam, mas nenhum quis sediar o evento, temendo retaliações de Teixeira, então ainda presidindo a confederação.

Durante a discussão da semana retrasada, Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, fora contra a realização da reunião naquele momento. Segundo ele, era necessário esperar um desfecho da situação envolvendo Ricardo Teixeira.
 Agora, o desfecho já ocorreu. Mas vários clubes ainda acham cedo para tomar uma posição, caso do Palmeiras, que prefere esperar o desdobramento da disputa das federações rebeldes com Marin. Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e Santa Catarina estão entre as descontentes.
Já na CBF, um aliado de Ricardo Teixeira afirmou que a ideia de a entidade passar a cuidar exclusivamente das seleções nacionais, deixando a organização dos campeonatos a cargo de uma liga de clubes, é ventilada, justamente por causa da troca no comando. Ainda segundo ele, esta não é a vontade de ninguém dentro da confederação, mas talvez seja uma realidade inevitável.
Clubes mostram receio de se posicionarem abertamente
Apesar do movimento nos bastidores ser forte, os clubes, em sua maioria, adotam discursos oficiais pouco firmes e inconclusivos. Muitos emitiram comunicados oficiais elogiando o novo presidente da CBF e não se manifestaram sobre a formação da Liga. Outros simplesmente se negaram a falar sobre o assunto. O UOL Esporte reuniu o posicionamento da maior parte dos representativos clubes do país.

PAULISTAS SE DIVIDEM ENTRE APOIAR MARIN E FICAR 'EM CIMA DO MURO'

Santos

Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro - presidente

"O Santos cumprimenta o Sr. José Maria Marin, novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol. A entidade continuará tendo no nosso clube um parceiro ético, leal e agregador, empenhado na tarefa de racionalização do calendário do futebol nacional como fonte para o crescimento dos clubes e maior intercâmbio com outros mercados"
São Paulo

Juvenal Juvêncio - presidente , em nota no site oficial

"O Dr. Marin é um advogado ilustre, com uma trajetória importante no futebol. Inclusive com experiência dentro do campo. Temos plena confiança de que ele vai trazer um novo momento para o futebol brasileiro. Desejamos a ele toda sorte e apoio neste momento"
Palmeiras

Presidente Arnaldo Tirone concedeu entrevistas elogiando o novo mandatário Marin. No entanto, nos bastidores, o clube vai esperar as federações e os outros times se manifestarem para adotar uma posição definitiva
Corinthians

Nota oficial

O Sport Club Corinthians Paulista deseja ao novo Presidente da CBF, José Maria Marin, pleno êxito em sua gestão, salientando, no momento, a importância da união de todos em prol da evolução do futebol brasileiro, notadamente às vésperas da Copa do Mundo que sediaremos. Sabedores da nossa importância, na qualidade de Clube mais popular da nação, colocamo-nos à disposição da Confederação para o que couber.

Roberto de Andrade - diretor de futebol, à Rádio Bandeirantes

"Não temos que ficar olhando para trás, e sim cobrar do novo presidente uma solução para as coisas erradas. O futuro e o presente podemos mudar. Que se façam as mudanças exigidas e esperadas por todos nós no futebol"

CARIOCAS MOSTRAM RECEIO E NÃO SE POSICIONAM ABERTAMENTE

Vasco

Roberto Dinamite - presidente

"Ninguém é insubstituível. Acho que o Ricardo deu a sua contribuição. É um direito dele. Agora é um momento de diálogo. Sempre vamos buscar os interesses dos clubes. Temos que discutir de forma coletiva. O Ricardo acertou, errou, mas o caminho precisa seguir. Precisamos ter o compromisso com o futebol brasileiro mais do que nunca agora"
Flamengo

Vai definir sua posição política internamente para só depois se pronunciar
Fluminense

Não quis se pronunciar sobre o assunto

MINAS: ATLÉTICO-MG TEM POSTURA RADICAL CONTRÁRIA A GESTÃO MARIN

Atlético-MG

Alexandre Kalil - presidente

"Temos que buscar mobilização por meio do Clube dos 13, que foi tão enfraquecido em momento importante do futebol brasileiro. Acho que, independente do presidente que esteja substituindo o Ricardo Teixeira, é o momento de os clubes falarem que quem manda é quem paga as contas, quem sustenta e tem que fazer as coisas"

"Agora, o futebol brasileiro terá uma grande oportunidade de se reunir. Os destruidores do Clube dos 13 têm que sentar e discutir o que será do futebol brasileiro, para o bem do futebol. Eu bati no Ricardo Teixeira quando ele estava na cadeira do poder, agora que ele saiu, bater é fácil, é coisa de oportunista. Temos de deixá-lo ir embora em paz neste momento"
Cruzeiro

Não quis se pronunciar sobre o assunto
América-MG

Marcos Salum - presidente

"A posição do América é aguardar, analisar com tranquilidade, esperar e observar como será feito esta sucessão do Ricardo Teixeira. Ainda não se sabe os motivos pela saída dele, nem quem realmente vai assumir, se será mesmo o Marin, se vai ser um grupo ou se vai ter eleições, então temos de ter calma. A preocupação do América é quanto aos interesses do clube e do futebol. Uma renúncia não pode ser a solução. Então temos de aguardar o que vai acontecer. O certo é que as coisas boas precisam ser mantidas e as ruins modificadas. E as coisas boas, como os campeonatos, a organização, não podem sofrer alterações com esta saída do Ricardo Teixeira"

GAÚCHOS DEFENDEM CRIAÇÃO DA LIGA

Grêmio

Paulo Odone - presidente

"Se a esperada queda do Ricardo Teixeira ocorreu e, a partir de agora, a conduta for a mesma, não muda nada. Minha opinião segue a mesma de 30 anos atrás, quando fizemos o clube dos 13. A CBF tem que tratar de organização, arbitragem, gestão do futebol, com as federações. Mas os clubes tem que tratar das questões de campeonatos, do rateio da verba, das questões econômicas. A única maneira para isso é a criação da Liga Nacional. E para isso não precisa confronto ou briga com a CBF, mas uma conversa. Os clubes não têm que só participarem das reuniões como observadores, têm que ter presença e direito a voto. Uma participação maior no que diz respeito aos clubes da CBF"
Inter

Giovanni Luigi - presidente

"Há bastante tempo a imprensa vinha repercutindo a possibilidade da saída, tendo em vista as questões de saúde do presidente. Espero que a CBF continue agindo de uma forma que proteja os clubes, esteja atenta com o Comitê Local da Fifa no Brasil e que os clubes também acabem se organizando, assim como nós tínhamos o clube dos 13. Que a gente possa ter uma Liga ou uma instituição que represente os clubes. Espero que ele consiga se recuperar do problema de saúde. Sempre tivemos uma boa relação com a CBF. Espero que continue assim"

PARANÁ: ATLÉTICO DEFENDE ALTERNÂNCIA DE PODER; COXA SE CALA

Atlético-PR

Mário Celso Petraglia- presidente

"Em princípio eu fiquei surpreso, pois ele (Ricardo Teixeira) havia pedido uma licença na semana passada e já poderia ter anunciado naquela ocasião. Por outro lado, acho a saída positiva, saudável e necessária. Acho positivo para o futebol que haja uma alternância de poder. A perpetuidade não é saudável"
Coritiba

Não quis se pronunciar sobre o assunto

PERNAMBUCO: GRANDES DEMONSTRAM APOIO AO SUCESSOR DE TEIXEIRA

Náutico 

Paulo Wanderley - presidente

"O Ricardo Teixeira tem bom serviços prestados ao futebol brasileiro. Torcemos para que o próximo presidente continue realizando um bom trabalho à frente da CBF. Eles sempre nos receberam bem e espero que continue assim. Porém, entendo que a posição geográfica nos atrapalha"
Sport 

Gustavo Dubeux - presidente

"A posição do Sport é que o estatuto deve ser cumprido. O Ricardo Teixeira acabou deixando o cargo para cuidar da sua saúde e entendo a sua posição como normal. Desejamos sorte ao José Maria Marin. Esperamos que ele tenha uma visão legalista"

GOIÁS: CLUBES LAMENTAM SAÍDA DE TEIXEIRA E APOIAM MARIN

Atlético-GO 

Adson Batista - diretor de futebol

"Achei ruim essa renúncia do Ricardo Teixeira. A gestão dele para o futebol brasileiro sempre foi muito positiva. Esse dirigente representou um avanço e acredito que seja interessante manter essa linha para o futebol brasileiro continuar crescendo. Pelo tempo que estava no cargo, acho normal acontecerem alguns problemas. O Campeonato Brasileiro é sério. Caso contrário, grandes clubes como Corinthians, Grêmio e Botafogo não cairiam para a segunda divisão. Nós sempre fomos bem recebidos pela CBF, assim como a diretoria da Federação Goiana"
Goiás 

João Bosco Luz - presidente do Goiás

"Eu só tenho a lamentar a saída do Ricardo Teixeira. Fiquei muito surpreso com a notícia e não sei os reais motivos que o fizeram renunciar. Acho que em todos esses anos a gestão dele foi altamente positiva para o futebol brasileiro. Agora eu acredito que o José Maria Marin dará sequência a tudo que vinha sendo feito"

CEARÁ APOIA MUDANÇA NO COMANDO E PEDE DIMINUIÇÃO DAS DESIGUALDADES

Ceará

Robinson de Castro - vice-presidente

"A saída do Ricardo Teixeira é a esperança de um novo momento do futebol brasileiro. O ciclo do Ricardo está se encerrando e esperamos que o próximo seja mais positivo, principalmente para o futebol nordestino. Esperamos que as desigualdades diminuam"


Fonte: Uol Esporte
Cédito da Imagem:  Cecilia Acioli/Folhapress

Santos inaugura grama sintética em CT para se acostumar com campo do Peru

Nesta segunda-feira, pela primeira vez, a equipe profissional do Santos vai treinar na recém-inaugurada grama sintética do centro de treinamento Meninos da Vila.

O CT utilizado pela base passou a ter gramado artificial este ano, e Muricy Ramalho vai aproveitar para treinar a equipe no local nesta tarde e na manhã de terça-feira afim de acostumar os jogadores com o piso. 

A mudança foi feita porque o campo em Chiclayo, no Peru, onde o Santos enfrenta o Juan Aurich, na próxima quinta-feira, pela Libertadores, também é de grama artificial. A delegação viaja para o Peru na tarde de terça-feira. 

O time principal santista treinou apenas uma vez no Meninos da Vila, na inauguraçao do CT, em 2006, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Ao contrário do CT dos profissionais, o da base (onde a equipe feminina também treinava) não possui toda estrutura necessária para receber a imprensa. Não há internet à cabo no local, por exemplo. 

A equipe profissional do Santos treina diariamente no CT Rei Pelé, que também conta com o hotel que serve de concentração da equipe. 

Depois de duas rodadas, os bolivianos do The Strongest lideram o Grupo 1 da Libertadores com seis pontos. Santos e Inter têm três. Os peruanos do Juan Aurich ainda não pontuaram este ano. 

CT Rei Pelé, com hotel à esquerda, onde treinam os profissionais


Fonte: Folha.com
Crédito da Imagem: Reprodução/Google

Teixeira renuncia através de carta e deixa CBF após 23 anos

Chegou ao fim o reinado de Ricardo Teixeira à frente da CBF. 

Alvo de diversas denúncias de corrupção, o dirigente apresentou carta de renúncia à presidência da entidade nesta segunda-feira. Teixeira também deixou o cargo de chefia no Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Ambas as funções serão exercidas agora por José Maria Marin, o vice-presidente mais idoso da CBF.

Marin é ex-governador de São Paulo e foi visto recentemente embolsando uma medalha que deveria ser entregue aos jogadores da equipe sub-18 do Corinthians, que venceram a Copa São Paulo de Juniores. Após o flagrante, ele afirmou que o objeto era um presente da Federação Paulista de Futebol.

Ex-genro de João Havelange, que comandou a CBD (que viria a se tornar CBF) entre 1956 e 1974 e a Fifa daquele ano até 1998, Ricardo Teixeira se espelhou em Havelange no gosto pela permanência no poder, e conseguiu se reeleger por quatro vezes consecutivas.

Pouco tempo atrás, Teixeira era nome certo para disputar a sucessão do presidente Joseph Blatter na Fifa, em 2015. Sua situação, no entanto, piorou quando teria apoiado nos bastidores a candidatura do catariano Mohamed bin Hammam nas eleições do ano passado. Hammam desistiu da candidatura pouco tempo depois por conta de denúncias de corrupção, mas a suposta traição teria abalado suas relações com Blatter, que disse ver Michel Platini, atual presidente da Fifa, como seu sucessor ideal. 

 
Teixeira estava na mira das justiças brasileira e suíça por conta de denúncias de corrupção
 
No período em que Ricardo Teixeira esteve à frente da entidade, o Brasil disputou seis Copas do Mundo e conquistou duas, em 1994 e 2002. A alternância entre fracassos e bons desempenhos dentro de campo ocorreu simultaneamente a uma série de denúncias contra o dirigente. O primeiro momento de grande turbulência ocorreu no início dos anos 2000, quando foi acusado de lavagem de dinheiro, apropriação indébita, sonegação de impostos e evasão de divisas no relatório da CPI do Futebol. No entanto, Teixeira não foi condenado pela Justiça e seguiu com força à frente da CBF.

Mesmo sendo o principal nome da organização da Copa do Mundo de 2014, comandando o Comitê Organizador Local (COL), Teixeira se enfraqueceu nos últimos meses pelo aumento das denúncias envolvendo seu nome. A última delas, feita pela Folha de S. Paulo, afirma que o dirigente recebeu cheques nominais de uma empresa acusada de superfaturar um amistoso do Brasil contra Portugal, em 2008, na cidade de Brasília. Esta mesma firma teria sido registrada em um endereço de propriedade de Teixeira.

Esta denúncia não é a única que vem acuando o dirigente. A partir de 2010, o nome do presidente da CBF foi vinculado a um escândalo de corrupção envolvendo o pagamento de propinas da empresa de marketing ISL à Fifa. O caso está sob segredo de justiça na Suíça, mas pode ter os seus documentos revelados nos próximos meses.

Segundo a BBC, dois dos dirigentes que receberam propina foram Ricardo Teixeira e João Havelange, que seguem negando participação no caso. Havelange, porém, deu mostras de que o caso estaria prestes a vir à público quando renunciou a seu cargo no Comitê Olímpico Internacional (COI). Caso as acusações fossem confirmadas, ele poderia ter sido expulso da entidade.




Fonte: gazetaesportiva.net
Crédito da Imagem: Djalma Vassão/Gazeta Press

Thiago Neves não treina, para por 15 dias e está fora do jogo contra o Zamora

O meia Thiago Neves está mesmo fora do jogo contra o Zamora, da Venezuela, no Engenhão, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores.

O meia Thiago Neves está mesmo fora do jogo contra o Zamora, da Venezuela, no Engenhão, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores. Com dores musculares na coxa direita, o jogador do Fluminense não participou do treinamento desta segunda e vai ficar afastado da equipe por pelo menos 15 dias, segundo informou o departamento médico.

Sem o meia, o técnico Abel Braga deve escalar Rafael Sobis entre os titulares diante dos venezuelanos. Thiago Neves sentiu o problema na coxa desde semana passada, saiu no segundo tempo do duelo com o Boca Juniors e não atuou diante do Flamengo no domingo.

"O Thiago vai precisar de, no mínimo, uns 15 dias. O exame acusou estiramento grau um no músculo posterior da coxa direita", disse o médico Victor Favilla.

Outro que está fora da partida é o volante Edinho, que sofreu um pisão no tornozelo no clássico de domingo, e será substituído por Valencia.

"O Edinho teve uma entorse no tornozelo esquerdo e o local esté inchado. Ele sente muita dor e será observado a cada dia", explicou Favilla.

Por outro lado, o atacante Araújo, recuperado de contusão, voltou aos treinamento físicos nesta segunda-feira à tarde nas Laranjeiras.

Depois de os reservas do Flu serem derrotado pelo Flamengo, por 2 a 0, no domingo, pela Taça Rio, os titulares fizeram um trabalaho de fortalecimento muscular nesta segunda visando o jogo pela competição sul-americana. 




Fonte: espn
Crédito da Imagem: Ricardo Ayres/Photocamera

Após polêmica, Corinthians anuncia rescisão do contrato de Adriano

Adriano tinha contrato até o próximo mês de junho, mas acabou envolvendo-se em mais uma polêmica nos últimos dias.

Adriano terá contrato rescindido
Após ser barrado pelo técnico Tite do jogo contra o Guarani, no último sábado, o atacante Adriano teve o seu contrato com o Corinthians rescindido. O clube alvinegro anunciou a saída do Imperador, no início da noite desta segunda-feira, em nota oficial.

Adriano tinha contrato até o próximo mês de junho, mas acabou envolvendo-se em mais uma polêmica nos últimos dias. Nos próximos dias, os representantes do atleta e o departamento jurídico do clube negociarão os detalhes da rescisão.

Após o treino da última sexta-feira, Tite anunciou que Adriano não seria mais relacionado para a partida contra o Guarani. O atacante seria titular, mas o treinador demonstrou insatisfação com o jogador e falou em decepção, falta de empenho e até reavaliação da importância do Imperador para o elenco.

"Ele não sai sem receber nada. Nosso departamento jurídico vai sentar com o advogado dele e entrar em um acordo", informou Roberto de Andrade, vice-presidente de futebol alvinegro, à Rádio Globo.

O vínculo assinado em março do ano passado previa o pagamento integral dos salários em caso de rescisão, o que não deve acontecer, uma vez que Adriano também demonstrou vontade de sair.

"Nós não podemos perder o foco naquilo que julgamos ser mais importante, as competições que estamos disputando. Não é hora de ficar criando problemas, nem da nossa parte e nem da parte de nenhum atleta. Conversamos com o Adriano e ele não está satisfeito com tudo o que aconteceu, por não ter conseguido dar alegrias para a torcida. Agora, ele vai seguir a vida dele. O Corinthians abriu as portas, mas não houve sucesso", acrescentou

Adriano chegou ao Parque São Jorge em março de 2011, pouco atuou e fez apenas dois gols pelo time. Foram apenas 350 minutos em campo, sendo que 277 minutos foram neste ano.

Logo no início de sua trajetória, ele passou algumas semanas tentando recuperar a forma física. No entanto, menos de um mês depois, o atacante de 30 anos sofreu uma lesão e rompeu o tendão de Aquiles, ficando afastado dos gramados por cerca de seis meses após uma cirurgia.

O Imperador voltou a jogar em outubro e fez o seu primeiro gol pelo Corinthians na vitória sobre o Atlético-MG, por 2 a 1, em novembro, gol no final da partida e de grande importância para o título brasileiro do clube. Em 2012, também lutou para atingir o peso ideal e entrou um pouco mais nas partidas. Na vitória sobre o Botafogo-SP por 1 a 0, pelo Paulistão, fez o seu segundo gol pelo alvinegro. 
 
 
 
 
Fonte: espn
Crédito da Imagem: Divulgação/espn

Sem o camisa 10, Inter não pode falhar contra o The Strongest

Bolivianos lideram o grupo da Libertadores com 100%, mas vivem mau momento e técnico pode sair.

Time de Dorival Júnior busca recuperação na Copa Libertadores
Chegou a hora do Inter começar a definir seu caminho na Libertadores. Em casa, com a torcida ao seu favor, o time recebe o The Strongest nesta terça-feira, 22h, pela terceira rodada.

A derrota da semana passada na Vila Belmiro deixou os comandados de Dorival Júnior sem a possibilidade de errar. O Inter caiu para o 3º lugar, com 3 pontos, e precisará se impor diante do líder do grupo. O Strongest tem 100% de aproveitamento, tendo vencido Santos e Juan Aurich.

O camisa 10 será a ausência sentida pelos gaúchos. D´Alessandro teve lesão muscular na coxa esquerda e não joga. O alento é que o substituto tem dado conta do recado. O também argentino Dátolo tem três gols em seis jogos.  

Os problemas ficaram para traz. Tinga e Dagoberto, punidos com a saída do time por não aparecerem em um treino, estão de volta aos 11. Nei e Guiñazu, que voltaram de lesão contra o Santos, também já estão em melhores condições físicas.

Mesmo tendo vencido os dois jogos da Libertadores, o The Strongest está em crise. Venceu só dois dos nove jogos do Campeonato Boliviano. É 9º colocado entre 12 times.

O técnico Maurício Soria teria pedido demissão e deixaria o cargo depois do jogo contra o Inter. Segundo a imprensa boliviana, ele brigou com jogadores e dirigentes.

O histórico não é nada favorável. Se apronta das suas na altitude de mais de 3 mil metros de La Paz, o Strongest vira saco de pancadas quando joga fora de casa. Em 41 visitas pela Libertadores, só ganhou dois jogos.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL X THE STRONGEST


Local:
Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 13 de março de 2012, terça-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias
Auxiliares: Nicolás Yegros e Darío Gaona.
INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kléber; Tinga, Guiñazu, Oscar e Dátolo; Dagoberto e Leandro Damião.
Técnico: Dorival Júnior.
THE STRONGEST: Vaca; Torrico, Ojeda, Méndez e Cristaldo; Solíz, Lima, Chumacero e Ramallo; Escobar e González.
Técnico: Maurício Soria. 








Fonte: IG/Esporte
Crédito da Imagem: Alexandre Lops/AI Internacional