Tite aponta aumento no número de finalizações do Timão e crê em goleadas em breve
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Tite, técnico do Corinthians durante o jogo contra o Nacional |
A vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, do Paraguai, na noite da última
quarta-feira, em nenhum momento esteve sob risco, tamanho foi a
superioridade do Corinthians no Pacaembu. Entretanto, ficou aquele
desejo do torcedor por uma vitória mais elástica, com três, quatro gols
de diferença, o que não acontece desde 9 outubro de 2011 (triunfo por 3 a
0 sobre o Atlético-GO, pelo Brasileiro).
Para Tite, o Timão jogou muito bem contra o frágil rival paraguaio, que
ainda não pontuou no Grupo 6 da Libertadores (perdeu também para o Cruz
Azul, em casa). Na opinião do técnico, as chances de gol têm sido
criadas e uma goleada é questão de tempo.
“Construindo dessa forma, vai ser inevitável um placar elástico, é a
lei do jogo”, definiu o comandante corintiano, que utilizou estatísticas
recentes para argumentar. Citou as 26 finalizações na virada por 2 a 1
sobre o Catanduvense, na semana passada, e as 21 diante do Nacional.
“A equipe vai querer crescer, ambiciona para mais e quer, sim, dar
espetáculo. Se tivesse feito três gols, seria perfeitamente normal. Aí
tem tranquilidade para tocar mais, teve mais de 60% de posse de bola,
triangulou, infiltrou”, analisou, após o triunfo sobre os paraguaios.
No Campeonato Paulista, porém, o Timão aparece como a quarta equipe que menos arremata a gol: 12,1 chutes em média, segundo o Datafolha. O São Paulo lidera o fundamento, com média de 20,3.
Mas, de fato, existe uma evolução. O começo foi pior. Contra o Mogi
Mirim, na sexta rodada, o time alvinegro finalizou apenas sete vezes no
total.
Na estreia da Libertadores, o Corinthians concluiu 17 vezes ao gol do
Deportivo Táchira (empate por 1 a 1), sendo 12 para fora, quatro no alvo
e uma na trave. Diante do Nacional, foram 12 chutes no alvo e nove para
fora.
Tite elogiou a melhora na pontaria, já que nas últimas semanas passou a
realizar treinos de finalização. No início da temporada, alegou que
trabalhos de chute a gol aumentam o risco de lesões musculares.
“Tu tem que passar dados para os atletas. Quando eu era jogador
perguntava no que tinha que melhorar, então agora como técnico digo o
que tem que fazer. Melhorar a precisão, aumentar o número de
finalizações, um índice de 50% de acerto nos chutes a gol é muito grande
e difícil de se manter”, observou.
O time de Parque São Jorge volta a atuar pela Libertadores na
quarta-feira (14), quando enfrenta o líder Cruz Azul, no México, às 22h.
Antes, no sábado, os reservas recebem o Guarani, às 18h30, no Pacaembu,
pela 13ª rodada do Estadual.
O técnico Tite rasgou elogios ao desempenho de seus jogadores
durante a vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, do Paraguai, pela segunda
rodada da Copa Libertadores. Foi o retorno do Corinthians ao Pacaembu
pelo torneio continental 13 meses depois do empate por 0 a 0 com o
Tolima, que culminou com a vexatória eliminação em 2011.
Fonte: Uol Esporte
Crédito da Imagem: Leandro Moraes/UOL
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