O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda envolveu, em
depoimento à Justiça, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira
O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda envolveu, em
depoimento à Justiça, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em
investigação de fraude.
Arruda é acusado pelo Ministério Público do DF
de 'fabricar' justificativa para contratar, sem licitação, obra para
reformar o ginásio-sede do Mundial de futsal da Fifa.
A informação está na reportagem de Filipe Coutinho, publicada nesta quinta-feira. A íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
No processo, o ex-governador disse que o contrato sem licitação era a
única maneira de fazer a obra a tempo para a competição. Segundo o
ex-governador, o cartola exigiu uma reforma "sob pena de inviabilizar
Brasília para sediar outros eventos".
Em seu depoimento, Teixeira confirmou que o DF poderia ficar fora da
Copa de 2014. "Se Brasília não tivesse condições de sediar o evento pelo
não cumprimento das pendências verificadas, certamente tal fato pesaria
em desfavor para análise de sediar a Copa", disse o cartola.
OUTRO LADO
A assessoria de Teixeira declarou que não tinha nada a acrescentar ao
depoimento prestado no processo. À Justiça criminal Teixeira afirmou que
não poderia responder sobre o contrato feito sem licitação pelo governo
do Distrito Federal. "A Fifa ou CBF não têm nenhuma ingerência sobre o
custo de obra de preparação, tampouco de licitação e outros que envolvam
a estrutura local", disse.
O dirigente afirmou ainda que fez as tratativas com o governo do
Distrito Federal sobre o Mundial de futsal porque a CBF é a única
entidade reconhecida pela Fifa no Brasil.
Os advogados do ex-governador do DF José Roberto Arruda não atenderam os pedidos da Folha.
No processo, o político também afirmou que a empreiteira contratada foi
a que ofereceu menor preço entre cinco propostas e que não houve
irregularidades na obra.
Fonte: Folha.com
Crédito da Imagem: Almeida Rocha/Folhapress
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