O dirigente explicou que esse não foi o único motivo para que as negociações sejam
interrompidas.
Fonte: Uol Esporte/Bruno Thadeu e Danilo Lavieri
Crédito da Imagem: Bruno Thadeu/UOL Esporte
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César Sampaio em entrevista nos estúdios do UOL Esporte |
Na última intertemporada, o polivalente Richarlyson foi pivô de protesto
da torcida do Palmeiras contra a diretoria.
A negociação para a vinda
do jogador em dezembro desencadeou ameaças ao presidente Arnaldo Tirone,
que desistiu do acordo. Em entrevista nos estúdios do UOL Esporte,
o gerente de futebol do clube, César Sampaio, concordou que os
torcedores pesaram na decisão, mas negou que esse tenha sido o único
motivo para barrar o volante do Atlético-MG.
Sampaio lembrou que a negociação com Richarlyson causou um grande
protesto por parte da torcida, especialmente por um episódio de 2005, em
que o jogador deixou o Santo André e, mesmo tendo chegado a um acordo
com o Palmeiras, se apresentou no São Paulo. O dirigente explicou, no
entanto, que esse não foi o único motivo para que as negociações sejam
interrompidas.
"Na época nós estávamos negociando para o Pierre, que queria ficar no Atlético-MG. Eles nos passaram três listas de jogadores para envolvermos na negociação. Nesse meio tempo, o procurador do Richarlyson manifestou interesse de negociar com o Palmeiras. A maior revolta dos torcedores foi porque, da primeira vez, ele fez até exame médico e, no mesmo dia, talvez na mesma tarde, ele se apresentou no São Paulo. Foi esse lado torcedor de paixão. Não ia ser só uma troca com outros jogadores e em nenhum momento chegamos a abrir a negociação com ele", explicou.
"Na época nós estávamos negociando para o Pierre, que queria ficar no Atlético-MG. Eles nos passaram três listas de jogadores para envolvermos na negociação. Nesse meio tempo, o procurador do Richarlyson manifestou interesse de negociar com o Palmeiras. A maior revolta dos torcedores foi porque, da primeira vez, ele fez até exame médico e, no mesmo dia, talvez na mesma tarde, ele se apresentou no São Paulo. Foi esse lado torcedor de paixão. Não ia ser só uma troca com outros jogadores e em nenhum momento chegamos a abrir a negociação com ele", explicou.
Outro assunto que incomoda Sampaio é a "guerra fria" nos bastidores
do Palestra Itália. A política do Palmeiras está entre as mais
conturbadas do futebol brasileiro. É comum virem à tona notícias de
brigas entre dirigentes e, até mesmo eles discutirem ao vivo em
programas de rádio e de TV. Toda essa bagunça atrapalha o clube na
contratação de jogadores.
César Sampaio comentou a dificuldade de combater a briga interna, já
que os dirigentes que não estão no poder usam os que comandam o
departamento como vitrine, para atirar pedras e aparecer.
O problema também desgastou muito Luiz Felipe Scolari. Com a chegada de
Sampaio, o treinador passou a se envolver menos com a parte política e
conseguiu manter o foco no futebol, melhorando a qualidade técnica do
elenco. Foi mais uma tentativa de deixar o ambiente do clube tranquilo,
para fazer os jogadores atuarem com prazer no Palmeiras.
Sampaio admitiu que o vice-presidente, Roberto Frizzo, e o treinador,
Luiz Felipe Scolari, não têm uma relação de paixão, mas negou que eles
estejam em atrito. Para o ex-volante, a relação profissional que há
entre eles é o bastante.
"São pessoas de personalidade forte, que têm uma importância muito
grande para o Palmeiras. Cada um dentro do seu setor pode contribuir
muito para o Palmeiras. Mais do que a divergência, o que pode unir é a
causa. Quando você trabalha com muita gente, não tem essa união, é muito
relativo. O mais importante é fazer o serviço. O contato entre os dois
tem sido bom, não é aquele amor, mas tem sido profissional", finalizou.
Fonte: Uol Esporte/Bruno Thadeu e Danilo Lavieri
Crédito da Imagem: Bruno Thadeu/UOL Esporte
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