Atacante vê no parceiro a solução para a equipe derrotar o Barcelona no Mundial de Clubes e fala sobre os primeiros seis meses no novo clube
Três de junho de 2011. Nesse dia, chegava ao Santos a solução para o
ataque do time: Humberlito Borges Teixeira, ou simplesmente Borges. Foi
uma apresentação discreta, sem pompa, mas cercada de expectativa pela
torcida alvinegra, que andava irritada com os gols perdidos por Zé Love,
hoje no Genoa-ITA.
Era época de final da Libertadores, torneio que Borges sempre sonhou
conquistar. Como já havia defendido o Grêmio naquela mesma edição, seus
planos se viram frustrados. Restava torcer pelos novos companheiros
garantirem uma vaga no Mundial de Clubes, outra competição que almejava
disputar em algum momento da carreira.
Enquanto acompanhava os jogadores e funcionários só falarem da decisão
contra o Peñarol, Borges colocou na cabeça que precisava ficar alheio a
tudo isso e focar em sua adaptação ao clube. Conhecedor do estilo de
Muricy Ramalho, ele sabia que a cobrança do técnico seria grande no
Brasileirão mesmo com o título continental.
Foram 20 dias de muito trabalho e também de gols. Logo em sua estreia,
contra o Avaí, na Vila Belmiro, marcou dois. Depois, vieram mais 21 gols
em 30 jogos e até uma convocação para a Seleção Brasileira. Seis meses
muito melhores do que a encomenda.
- Fiquei muito feliz com a minha contratação, não imaginava que seria
desse jeito. Graças a Deus as coisas estão acontecendo da melhor forma
possível e espero que possa ser assim até o final do ano.
Os louros pelo reconhecimento são divididos com os companheiros, que
estão sempre o deixando em condições de marcar e dando liberdade para
que ele se preocupe apenas em mandar a bola para as redes. Além disso, a
forma como foi recebido deixou o atacante à vontade também fora de
campo desde o início.
- O ambiente é muito bom. Tive a oportunidade de trabalhar com alguns
jogadores em outros clubes e também tem um pessoal que está aqui que eu
tinha jogado contra. A recepção foi muito boa, fez com que eu ficasse
bem à vontade e está surtindo efeito dentro de campo.
Apesar de já não ser um novato (está com 31 anos), Borges não esconde
de ninguém a ansiedade para disputar o Mundial. A cabeça já está no
Japão há algum tempo e a esperança de uma boa campanha depositada no
parceiro de ataque.
- Se o Neymar estiver inspirado, o Santos pode conquistar o título.
Fonte: globoesporte.com/Adilson Barros e Cassio Barco
Crédito Foto: Divulgação / Santos FC)
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